Cetran aposta em aplicativo próprio para gerar base de dados e eficiência

Na última terça-feira, 16 de abril, os julgamentos do Conselho Estadual de Trânsito de São Paulo (Cetran-SP), segunda instância para recursos de infrações de trânsito paulistas, passou a contar com um novo aliado. Entrou em cena um aplicativo desenvolvido sob medida para uso da entidade. Ali, em questão de minutos, os conselheiros registram o parecer dos processos recebidos, para a submissão ao plenário do colegiado.

A agilidade no manuseio do app deve se refletir em maior celeridade nos julgamentos, somando-se ao fato de que os conselheiros têm firmado o entendimento sobre alguns temas, o que já garante maior fluidez aos processos. Além disso, o aplicativo vai permitir uma melhor sistematização das informações relativas aos processos, que servem de base para deliberações realizadas pelo Cetran – o órgão tem também função normativa, direcionando entendimentos e políticas públicas de trânsito.

Lançadas no app, as informações vão direto para um banco de dados, gerando um panorama preciso das infrações julgadas em segunda instância.

“A ideia é sermos mais rápidos e assertivos nos julgamentos e na extração dos dados”, diz Frederico Pierotti, presidente do Cetran-SP. “E, a partir da criação de um banco de dados robusto, sermos ainda mais transparentes com a população. É uma obrigação da administração pública.”

De acordo com Pierotti, cada conselheiro recebe, em média, cinquenta processos para relatar por semana, em um total de 6.000 processos por mês. Hoje, o Cetran-SP conta com 35 membros, número que deve subir para 55 em junho, outra mudança que deve dar velocidade à avaliação dos recursos.

O aplicativo, de uso interno do Cetran paulista, é bastante simples, de fácil uso. Foi desenvolvido sem custos pela diretoria de Atendimento ao Cidadão, do Detran-SP. A partir da estreia, os usuários fazem sugestões de ajustes para que, até o final do mês, o app esteja redondo para rodar.