Centro Marista de Defesa da Infância lança jogo interativo gratuito
Organização promove iniciativas para contribuir no enfrentamento à violência sexual, por meio de série de vídeos educativos e atividades lúdicas para a escola
- Data: 18/05/2021 13:05
- Alterado: 18/05/2021 13:05
- Autor: Redação
- Fonte: CMDI
Campanha “Defenda-se” conta com materiais de apoio e vídeos educativos direcionados às crianças
Crédito:Divulgação
Criado em 2010 pelo Grupo Marista, o Centro Marista de Defesa da Infância (CMDI) promove iniciativas de proteção e defesa dos direitos de crianças e adolescentes. Entre os diversos projetos do CMDI, o destaque é a campanha “Defenda-se”, que, por meio de uma série de vídeos educativos com linguagem acessível e amigável, debate o tema da violência contra crianças e adolescentes.
Neste ano, as ações ganham um reforço estratégico: o lançamento da versão gratuita de um jogo interativo, chamado “Cartas à Comunidade Educativa”, que orienta profissionais das escolas e dos espaços de educação não-formal sobre a revelação espontânea de violência contra crianças.
“As cartas buscam responder a algumas das perguntas mais recorrentes de quem não tem intimidade com o assunto ou formação específica para receber uma revelação de violência. São questões que vão desde a identificação dos sinais de violência, à postura que deve ser adotada em um acolhimento, possíveis consequências da revelação e procedimentos posteriores ao encaminhamento da denúncia para os órgãos responsáveis”, afirma a pedagoga do Centro Marista de Defesa da Infância e responsável pela campanha, Cecília Landarin Heleno.
Campanha Defenda-se
Além do jogo “Cartas à Comunidade Educativa”, a campanha “Defenda-se”, que está no ar desde 2014, conta com materiais de apoio e vídeos educativos direcionados às crianças. Durante esse período, o projeto tem mostrado sua relevância no cenário nacional e internacional, ao discutir amplamente as medidas de enfrentamento da violência sexual contra crianças, a partir de uma linguagem acessível, amigável, preventiva e de autodefesa.
“Temos 13 vídeos com dicas fundamentais para a prevenção de atos de agressão sexual. Eles podem ser vistos pelas crianças sem acompanhamento, utilizados em atividades na escola ou vistos por todos os membros da família, em casa. É um dever da sociedade romper o ciclo da violência e essa contribuição começa na prevenção, com a divulgação desses conteúdos, indo até o acolhimento da vítima”, reforça Cecília.
As informações apresentadas nos vídeos aumentam as chances de que as crianças identifiquem situações de violência sexual no contexto familiar, escolar, e em outros espaços de convivência. Desta forma, família e escola podem contribuir, em conjunto, para a quebra do ciclo de violência, ao promover a autodefesa e encaminhar as situações identificadas para a rede de proteção.