Centro de inovação recebe apoio financeiro para ajudar startups iniciantes, em São Paulo
Plataforma de permutas multilaterais, XporY, fará parte da equipe de planejamento e decisões do Inova USCS, novo projeto na Universidade de São Caetano com objetivo de estimular a inovação
- Data: 24/08/2022 17:08
- Alterado: 24/08/2022 17:08
- Autor: Redação
- Fonte: XporY
Close up of young group of startapers sitting in library making research about future tem project, looking through graphics on laptop, writing new ideas.Business, teamwork concept.
Crédito:Freepik
Um financiamento no valor de R$ 3,9 milhões foi aprovado neste mês de agosto pela Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), ligada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações, para a criação do Inova USCS, um centro de inovação na Universidade de São Caetano do Sul, que tem o objetivo de incentivar o desenvolvimento de startups, no Grande ABC, em São Paulo.
No local, está previsto o desenvolvimento de projetos estratégicos da cadeia produtiva da saúde; na indústria e seus espaços potenciais de reconversão; no governo inteligente (alinhado com o conceito de smart cities) e nas TICs (Tecnologias da Informação e Comunicação).
Toda a atuação do Inova USCS será baseada no modelo de inovação aberta e da quadrupla hélice, que engloba poder público, universidade, setor produtivo e a sociedade civil. As atividades acontecerão no Campus Centro da Universidade de São Caetano do Sul e tem o início previsto já para este segundo semestre de 2022.
As ações do projeto elaborado pela Prefeitura de São Caetano do Sul, a universidade e a Fauscs (Fundação de Apoio à Universidade de São Caetano do Sul), estarão integradas à Sociedade de Propósito Específico (SPE), Biosphere, formada pela aceleradora Ozonean; pela empresa especialista em captação de recursos e contato com universidades ED6; e pela plataforma de permutas multilaterais XporY.com, que é a ferramenta oficial do Sebrae para a modalidade.
Sobre a chegada do centro de inovação na USCS, Rafael Barbosa, um dos idealizadores da Biosphere e sócio-fundador da XporY.com, relata que o projeto dará uma força maior para os participantes que estão buscando fomentar e potencializar ainda mais suas empresas e startups. “Esse financiamento liberado pela Finep vai impulsionar ainda mais o projeto que busca soluções que proporcionem maior longevidade e visibilidade para as startups que iniciam seus ciclos nas universidades”, complementa.
O sócio-fundador da XporY.com acrescenta que a plataforma de permutas continuará sendo a responsável por implementar a moeda digital no ecossistema na entrada de novas startups. Com isso, os negócios iniciais feitos dentro da USCS serão movimentados por meio do X$, moeda digital usada para fazer as permutas e criada pela XporY.com.
“A prática do escambo sempre foi uma importante ferramenta para movimentar a economia, principalmente para aqueles que estão começando, pois ele permite fazer investimentos sem necessitar, no primeiro momento, de dinheiro”, destaca Barbosa.
Outro apoio que continuará sendo dado às startups são orientações para acesso aos fundos de fomento público voltados para o desenvolvimento tecnológico e científico como o CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico) e a Fapesp (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo).
Desde o início da Biosphere no ano passado, 11 startups já foram ajudadas. Segundo Rafael, com a chegada do financiamento, a expectativa é chegar a 100 startups aceleradas até o final de 2023. “Com o financiamento estamos com esse objetivo de ajudar mais startups até o próximo ano. Ele chegou em boa hora pois nosso projeto une e integra o Sebrae [por meio da XporY.com, o meio acadêmico e o ramo empresarial com o objetivo de despertar a cultura empreendedora ainda na universidade, apostando, principalmente, na tecnologia como meio de alavancar os negócios”, destaca Barbosa.
Plataforma
Parceira oficial do Sebrae de São Paulo, Goiás e Distrito Federal, a XporY.com proporciona a empresas e profissionais liberais ofertarem seus produtos e serviços por meio de trocas. De acordo com o responsável pela plataforma, Rafael Barbosa, que também é especialista em economia colaborativa, o permutante anuncia ofertas na plataforma e a cada venda recebe pagamento do valor do produto em moeda digital, chamada X$, que tem valor equivalente ao Real (cada R$ 1,00 equivale a X$ 1,00). Com o crédito, ele fica livre para adquirir qualquer produto ou serviço ofertado por membros cadastrados de qualquer segmento e localidade.