Casos de coqueluche em São Paulo quadruplicam em relação ao ano passado

Infectologista ressalta importância dos pais e dos responsáveis sobre a importância da vacinação

  • Data: 16/07/2024 16:07
  • Alterado: 16/07/2024 16:07
  • Autor: Redação
  • Fonte: Assessoria
Casos de coqueluche em São Paulo quadruplicam em relação ao ano passado

Crédito:Divulgação/Freepik

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De acordo com os dados divulgados em junho pelo Ministério de Saúde, os casos confirmados de Coqueluche na cidade de São Paulo já superam em quatro vezes o número total registrado em 2023. Conhecida como “tosse comprida”, a doença causada pela bactéria Bordetella pertussis é transmitida por meio de secreções da pessoa infectada. “Seus sintomas incluem mal-estar geral, coriza, febre baixa e tosse seca persistente, caracterizada por um chiado”, alerta o pediatra e infectologista Roberto Florim, responsável médico da Vacinar Centro de Imunização, parte do Grupo Care Plus desde dezembro de 2023. Além disso, o especialista explica que a doença afeta o aparelho respiratório e pode causar complicações graves. “Especialmente em crianças menores de 6 meses que ainda não foram vacinadas ou que não receberam pelo menos três doses da vacina”, reforça Florim.

Por ser altamente contagiosa, a vacinação é uma ferramenta de prevenção muito importante, principalmente entre bebês e seus responsáveis. Disponível pelo Sistema Único de Saúde (SUS), e na rede privada, a vacina penta deve ser aplicada em crianças menores de 5 anos, aos 2, 4 e 6 meses, com reforço da tríplice bacteriana aos 15 meses e aos 4 anos de idade. Gestantes com mais de 20 semanas de gestação e pessoas que convivem com criança menores de 2 anos, também devem ser vacinadas.

Devido a hesitação e queda na taxa de vacinação infantil nos últimos anos, doenças como a Coqueluche têm apresentado um aumento no número de casos que colocam em risco a saúde e o bem-estar, especialmente, de crianças e adolescentes.  “É fundamental que haja uma mobilização cada vez maior para o processo de conscientização das pessoas em relação ao calendário de vacinas, para evitar que doenças que poderiam, até mesmo, ser erradicadas, voltem a circular livremente, causando danos a curto, médio e longo prazo para a sociedade”, pontua Roberto Florim.

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  • Data: 16/07/2024 04:07
  • Alterado:16/07/2024 16:07
  • Autor: Redação
  • Fonte: Assessoria









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