Casa do Hip Hop de Diadema faz aniversário e celebra a diversidade

Referências do país vieram à cidade para comemorar as datas especiais do gênero musical

  • Data: 13/11/2023 17:11
  • Alterado: 13/11/2023 17:11
  • Autor: Redação
  • Fonte: PMD
Casa do Hip Hop de Diadema faz aniversário e celebra a diversidade

Casa do Hip Hop

Crédito:PMD

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A marca da diversidade foi o ponto alto da festa realizada na Casa do Hip Hop para comemorar os 50 anos do gênero musical no mundo, seus 40 anos no Brasil e os 69 anos do dançarino Nelson Triunfo. A festa, uma das atividades da Kizomba, foi realizada no domingo (12) nessa que é a casa referência do hip hop na América Latina.

Os personagens que passaram pelo espaço da Casa celebraram a cultura do hip hop e de algumas vertentes que lhes são próximas. Teve reggae, batalhas de b-boys e b-girls, batalhas de breaking e também soul music. “A cultura das ruas, a cultura da resistência, é multicultural, e essa é a proposta da Casa do Hip Hop”, disse o coordenador Jean Triunfo.

A festa começou com o grupo diademense Punk Raça Reggae e depois se apresentaram o DJ Dry, o DJ e locutor Fábio Rogério, o DJ Basim, o consagrado rapper Thaíde, o dançarino e coreógrafo Marcelinho Backspin e seu grupo Back Spin Crew – que influenciou gerações de dançarinos de rua – e, ao final, Nelson Triunfo se apresentou com a Funk Cia.

Em meio às apresentações e pouco antes de cantar os parabéns, o secretário de Cultura disse do orgulho de a cidade difundir a cultura hip hop com tantas referências históricas desse gênero musical. “Diadema deixou seu recado, marcou a presença”, comentou.

Nelson Triunfo disse que o hip hop ganhou seu espaço: “Nos anos 1990 a Casa do Hip Hop de Diadema era a única do Brasil, e hoje temos, só no estado de São Paulo, mais de 50 espaços com esse nome”.

Ele comentou que a Casa de Diadema também deixou sua marca h histórica a partir dos métodos que foram desenvolvidos para trabalhar a cultura hip hop dentro da escola e também com os jovens periféricos. “Ela deu muitos frutos, e hoje eles não são mais os molequinhos da favela, o pé-de-barro, mas sim engenheiros, doutores, ótimos pedagogos, poliglotas. Esse trabalho já gerou tudo isso”, explicou.

Por fim, ele se disse um brasileiro genuíno. “Tenho uma raiz popular, que é uma raiz que veio desde as vaquejadas do nordeste até ao maracatu, ao frevo, samba, afoxé. Vim ligando tudo ao James Brown, ao Marvin Gaye, então não sou aquele cara que seguiu um embalo, eu sempre estive presente na diversidade, e eu faço parte dela”, finalizou.

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  • Data: 13/11/2023 05:11
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