Carnaval: reciclagem é essencial

De longe, o Carnaval é uma das datas comemorativas em que vemos o maior acúmulo de lixo nas ruas. Mas, o que fazer com esse grande número de resíduos descartados? Dados da Amlurb (Autoridade Municipal de Limpeza Urbana), mostram que somente em São Paulo são produzidas 12 mil toneladas de lixo por dia, mas durante o Carnaval esse número pode dobrar toneladas. A coleta de recicláveis corresponde atualmente a apenas 7% do total, mas quase metade dos resíduos coletados diariamente poderia ser reciclada. Para expandir a oferta, a indústria recicladora conta com o poder público e a população para aumentar o descarte correto de resíduos e a coleta seletiva.

O principal fator que inviabiliza o crescimento da reciclagem na cidade (e no Brasil) é a dificuldade dos recicladores em obter matéria-prima. As indústrias de reciclagem e as cooperativas atualmente estão com plena capacidade para processamento dos resíduos, porém estão ociosas por falta de material. Isto porque há uma dificuldade logística clara de que o material pós-consumo seja separado nas residências e encaminhado para a coleta seletiva ou a um PEV (Pontos de Entrega Voluntária).

Paulo Teixeira, Diretor Superintendente da ABIPLAST (Associação Brasileira da Indústria do Plástico), que representa o setor reforça que a entidade tem colaborado para a resolução desses gargalos. Para falar sobre o assunto, indicamos uma entrevista com o porta-voz.

Sobre a ABIPLAST

A Associação Brasileira da Indústria do Plástico (ABIPLAST) representa o setor de transformados plásticos e reciclagem desde 1967, atuando para aumentar a competitividade da indústria. Para isso, realiza ações que promovem novas tecnologias, novos processos, pesquisa de produtos com foco na sustentabilidade, entre outras. A ABIPLAST representa atualmente 12,1 mil empresas que empregam um total de 322,9 mil pessoas.