Candidatos a prefeito de SP nas eleições 2020; veja quem são
São Paulo tem 14 candidatos à prefeitura, com cinco coligações e nove partidos políticos concorrendo isolados.
- Data: 26/10/2020 20:10
- Alterado: 26/10/2020 20:10
- Autor: Redação ABCdoABC
- Fonte: Estadão Conteúdo
São Paulo teve 14 candidaturas registradas ni TSE
Crédito:Reprodução
Líderes nas pesquisas de intenção de voto do Datafolha e do Ibope, o deputado federal Celso Russomanno (Republicanos) e o atual prefeito, Bruno Covas (PSDB) são os dois principais nomes do momento para chegar à Prefeitura de São Paulo.
O PT escolheu o ex-secretário municipal Jilmar Tatto, mas o nome que desponta como favorito entre os eleitores de esquerda nas eleições 2020 é o de Guilherme Boulos (PSOL).O ex-governador Márcio França (PSB) aparece também como um dos candidatos com potencial de disputar as primeiras posições.
Foram oficializadas ainda as candidaturas a prefeito de Antônio Carlos (PCO), Arthur ‘Mamãe Falei’ do Val (Patriota), Filipe Sabará (Novo), Joice Hasselmann (PSL), Marina Helou (Rede), Orlando Silva (PCdoB) e Vera Lúcia (PSTU).
O caso mais controverso no momento é do Partido Novo. Seu candidato à prefeito, Filipe Sabará, foi expulso do partido e teve sua candidatura indeferida pelo TRE-SP.
Andrea Matarazzo (PSD)
Andrea Matarazzo deixou o PSDB em 2016, após 30 anos, devido a conflitos com João Doria na disputa para a candidatura à Prefeitura de São Paulo nas últimas eleições municipais.
Naquele ano, o ex-embaixador e ex-ministro se transferiu para o PSD e compôs a chapa de Marta Suplicy como candidato a vice-prefeito. Em fevereiro, Matarazzo fez acenos ao presidente Jair Bolsonaro, depois que Datena dispensou seu apoio.
Com experiência no comando de secretarias municipais importantes, como as pastas de Serviços e das Subprefeituras, o ex-vereador e ex-tucano Andrea Matarazzo recebeu do PSD neste ano a chance de disputar o cargo que mais almeja na política: o de prefeito da capital.
Para o pleito deste ano, Matarazzo tem ao seu lado a deputada estadual Marta Costa, também do PSD – a chapa não fez coligações. Ligada à Assembleia de Deus, a escolhida para ser vice entra na disputa pelo voto evangélico e pela base do presidente Jair Bolsonaro em São Paulo.
Em seu programa de governo, Matarazzo promete refinanciar IPTU atrasado e recuperar defasagem no aprendizado por causa da covid-19.
Veja seu programa de governo
Antônio Carlos (PCO)
O Partido da Causa Operária (PCO) escolheu o professor da rede pública estadual Antônio Carlos como seu candidato a prefeito nas eleições 2020. O jornalista Henrique Áreas, que foi o candidato no partido ao Executivo municipal em 2016, compõe a chapa como vice. A oficialização aconteceu em convenção virtual em 12 de setembro.
Apesar de ter se candidatado a deputado federal em 2018, Antônio Carlos foi considerado inapto pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
O candidato do Partido da Causa Operária (PCO), Antônio Carlos Silva, adota em seu programa de governo um discurso de oposição ao governo do presidente Jair Bolsonaro e a favor da classe trabalhadora. Professor da rede pública estadual, tem como um dos principais eixos a defesa pela educação gratuita e de qualidade em todos os níveis. Ele é contrário ao ensino à distância. Em seu programa ele promete auxílio emergencial, garantir jornada reduzida para mulheres e combater a desiguldade social entre homens e mulheres.
Veja seu programa de governo
Arthur do Val ‘Mamãe Falei’ (Patriota)
Depois de ser expulso do Democratas, partido pelo qual se elegeu deputado estadual, Arthur do Val, conhecido como “Mamãe Falei”, anunciou sua candidatura nas eleições 2020 pelo Patriota. A corretora de imóveis Adelaide Oliveira – porta-voz do Vem Pra Rua, movimento que defendeu o impeachment de Dilma Rousseff em 2015 – é a vice na chapa.
Val é youtuber e uma das principais lideranças do Movimento Brasil Livre (MBL). Ao longo de 2019, ficou conhecido por seus discursos inflamados na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp). Durante as discussões da reforma previdenciária do Estado, chamou servidores públicos de “vagabundos” e causou uma confusão na Casa.
Entre suas principais propostas está ainda a elaboração de planos de adensamento urbano para que mais pessoas possam morar no centro expandido, o que ajudaria na redução do trânsito em toda a capital.
Sobre um dos temas mais desafiadores para qualquer prefeito, o candidato afirma em debates e discursos que vai “acabar com a Cracolândia”. Em seu plano de governo, no entanto, o tema é tratado de forma menos enfática.
Veja seu programa de governo
Bruno Covas (PSDB)
O atual prefeito de São Paulo, Bruno Covas, vai tentar a reeleição pelo PSDB, com o apoio do governador João Doria. Em um cenário marcado pela polarização, a estratégia será focar seu discurso no centro político. O vereador do MDB Ricardo Nunes compõe a chapa como vice.
Covas é neto do ex-governador Mário Covas e foi vice-prefeito de São Paulo, assumindo a cadeira de prefeito em abril de 2018, após Doria deixar a prefeitura para disputar o governo do Estado. No final de outubro do ano passado, o prefeito descobriu um câncer no estômago com metástase no fígado. Mesmo em tratamento, Covas não se licenciou da prefeitura. O prefeito também teve covid-19, mas não apresentou sintomas.
Nas eleições 2020, o prefeito de São Paulo fechou uma aliança com dez partidos: DEM, Podemos, MDB, PSC, Progressistas, PL, PROS, Cidadania, PTC e PV. Este último retirou a pré-candidatura do médico sanitarista Eduardo Jorge para se juntar à coligação. Com a saída do advogado e produtor rural Ribas Paiva como pré-candidato, o PTC também se juntou ao apoio a Covas. As coligações garantem ao atual prefeito o maior tempo de exibição na campanha em TV e rádio.
Antes de comandar a Prefeitura, o tucano já havia sido eleito estadual e federal e atuado como secretário estadual de Meio Ambiente na gestão de Geraldo Alckmin.
Se vencer, promete uma lista grandiosa de obras, que inclui a entrega de 70 mil unidades habitacionais e 12 novos CEUs, além de corredores de ônibus e duplicação de avenidas.
Veja seu programa de governo
Celso Russomanno (Republicanos)
O deputado federal Celso Russomanno foi confirmado pelo Republicanos como pré-candidato a prefeito no começo de agosto, em um evento online. No último dia de convenção, a candidatura para as eleições 2020 foi oficializada, com o advogado e ex-presidente da OAB paulista Marcos da Costa, do PTB, como vice. A aliança com Costa, que chegou a ser anunciado como candidato de seu partido à Prefeitura de São Paulo, reforça o apoio de Bolsonaro que já sinalizou apoio público à dupla.
Russomanno já disputou a Prefeitura de São Paulo outras duas vezes: em 2012 e em 2016. Jornalista que fez carreira na TV e é conhecido como defensor dos direitos do consumidor.
O deputado federal Celso Russomanno foi o último a confirmar que disputaria a Prefeitura de São Paulo neste ano, e pela terceira vez consecutiva.
O parlamentar tem anunciado que a “amizade” (com Bolsonaro) fará com que São Paulo seja atendida financeiramente pelo governo federal.
A principal proposta de Russomanno – que não está em seu plano de governo, mas em seus discursos – é a criação de um auxílio emergencial paulistano, ajuda que seria paga a quem recebe o auxílio emergencial federal.
Veja seu programa de governo
Filipe Sabará (Novo)
O Partido Novo, através de um processo seletivo, escolheu o nome de Filipe Sabará, ex-secretário municipal de Assistência Social da gestão Doria à frente da Prefeitura de São Paulo. A candidatura a prefeito para as eleições 2020 foi confirmada numa convenção em sistema drive-thru. A economista Marina Helena, que exerceu cargo no Ministério da Economia de Paulo Guedes, foi a candidata a vice-prefeita.
Sabará foi expulso do Novo na última quinta-feira (21) devido a processo no conselho de ética do partido que apontou inconsistências em seu currículo.
Ele teve sua candidatura indeferida pelo Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP) na noite deste domingo (25) e disse que vai recorrer da decisão. Ele também afirmou que foi expulso do Novo por não pensar como um dos fundadores do partido, João Amoedo.
A candidata a vice em sua chapa, Marina Helena (Novo), desistiu de concorrer e o partido não indicou substituto em seu lugar.
A decisão de tornar inválida a candidatura de Sabará atende ao pedido do próprio partido Novo, que cita a legislação eleitoral que trata as chapas como “indivisíveis”. De acordo com a lei, não havendo substituição de membro que deixou a disputa, a chapa deve ser excluída do pleito.
“Embora ainda no período previsto para substituição de candidatos, o Diretório Municipal de São Paulo deliberou pela não substituição, com a consequente extinção dos pedidos de registro“, justificou o Novo no pedido acolhido pelo TRE.
Guilherme Boulos (PSOL)
Líder do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto e à frente das principais mobilizações de rua de movimentos sociais, Guilherme Boulos é o candidato do PSOL para a disputa da Prefeitura de São Paulo nas eleições 2020, e se coloca como um nome forte no campo da esquerda. Para marcar o compromisso com a periferia, a convenção para homologação da candidatura ocorreu na comunidade do Morro da Lua, no Campo Belo (Zona Sul).
Sua chapa com a ex-prefeita Luiza Erundina como vice foi confirmada nas prévias do partido, derrotando a deputada federal Sâmia Bomfim e o deputado estadual Carlos Gianazzi na disputa pela indicação.
O candidato a prefeito já recebeu um manifesto de apoio de figuras historicamente ligadas ao PT, como os artistas Caetano Veloso e Chico Buarque, e os intelectuais Marilena Chauí e Luís Fernando Veríssimo. Para minimizar as manifestações, o PT de São Paulo pretende antecipar a entrada do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na campanha de Jilmar Tatto, candidato da sigla.
O PCB retirou a candidatura do professor Antonio Carlos Mazzeo para apoiar Boulos. Em movimento similar, a recém-criada Unidade Popular retirou sua candidata, Vivian Mendes, para se juntar à aliança
Em 2018, Boulos se filiou ao PSOL e concorreu à Presidência, ficando apenas em décimo lugar, o pior desempenho do partido em eleições presidenciais, com 0,58% dos votos válidos. No segundo turno, apoiou o petista Fernando Haddad contra o presidente Jair Bolsonaro. Crítico do governo de Dilma Rousseff, Boulos mudou de posição durante o processo de impeachment da petista, ao qual se opôs. Depois, iniciou uma aproximação com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, com quem cultiva forte relação pessoal.
Em seu programa de governo ele propõe a contratação de funcionários públicos, redução gradual da ‘privatização’ do ensino.
Veja seu programa de governo
Jilmar Tatto (PT)
Com a negativa do ex-ministro da Educação e ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad de se candidatar novamente à Prefeitura, o PT escolheu o ex-secretário de Transportes de São Paulo Jilmar Tatto como candidato da sigla nas eleições 2020. O partido anunciou o deputado federal Carlos Zarattini como vice na chapa.
Em eleição interna, Tatto derrotou o deputado Alexandre Padilha por pequena vantagem. O grupo de Tatto exerce domínio sobre a máquina do PT na capital, mas o candidato é visto como um nome de pouca expressão eleitoral. Para o Senado, na única eleição para cargo majoritário que disputou, em 2018, o ex-secretário ficou sétimo lugar com apenas 6% dos votos.
Durante as prévias internas, o ex-presidente Lula chegou a dizer que o PT seria “esmagado” entre as candidaturas de Guilherme Boulos (PSOL), à esquerda, e Márcio França (PSB), ao centro, caso não tivesse um candidato forte como Haddad. A candidatura, oficializada em 12 de setembro, marca a primeira vez em que o PT está isolado na disputa.
Eleito deputado federal por duas vezes, chegou a ser líder da bancada do PT na Câmara dos Deputados. Em 2013, com a posse do petista Fernando Haddad, voltou à Secretaria Municipal de Transportes, onde ajudou, desta vez, a implantar faixas exclusivas de ônibus e ciclovias e a criar o Bilhete Único.
Seu programa de governo traz como propostas criar programa de renda básica, zerar a fila da creche e iluminar melhor a periferia contra a violência.
Veja seu programa de governo
Joice Hasselmann (PSL)
Ex-líder do governo no Congresso, Joice Hasselmann demonstrava publicamente seu interesse na Prefeitura de São Paulo há meses. Antes do racha na sigla, chegou a declarar que tinha o apoio do presidente Jair Bolsonaro e de Luciano Bivar, presidente do PSL, para a campanha. “Não sou mulher de amarelar”, disse em entrevista concedida em julho ao Estadão.
Joice era parte de uma disputa interna do PSL paulista, que era presidido pelo deputado federal Eduardo Bolsonaro, filho do presidente. No entanto, a saída anunciada do grupo de Bolsonaro do PSL deixou o caminho livre para ela nas eleições 2020, que tenta se colocar como a candidata da direita, mas descolada do presidente da República. No dia da confirmação da candidatura, bolsonaristas atacaram a deputada nas redes sociais e a hashtag #JoiceNemAPau foi um dos assuntos mais comentados no Twitter brasileiro.
Para a escolha do seu vice na chapa, Joice barrou aliados de Jair Bolsonaro e optou pelo empresário Ivan Leão Sayeg, herdeiro da Casa Leão Joalheria. A definição ocorreu quando o deputado Luiz Philippe de Orléans e Bragança (PSL-SP), defensor do presidente e herdeiro da família real, passou a pleitear o cargo.
Eleita deputada federal por São Paulo em 2018, com a maior votação do País, com mais de 1 milhão de votos, a jornalista paranaense Joice Hasselmann (PSL) ganhou projeção nacional a partir de sua participação em movimentos de rua que pediam o impeachment da presidente Dilma Rousseff, ainda em 2015.
Com um discurso conservador e agressivo de direita, tornou-se uma influenciadora digital e passou a atrair a atenção dos bolsonaristas. A convite do presidente Jair Bolsonaro, filiou-se ao PSL com a intenção de, inicialmente, disputar uma vaga no Senado, chance posteriormente repassada ao policial militar Major Olímpio, que foi eleito.
No Congresso Nacional, Joice chegou a exercer a liderança de líder do governo, mas acabou rompendo com a família Bolsonaro após entrar em atrito com o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) e perdeu o apoio do presidente na disputa municipal.
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Levy Fidelix (PRTB)
Também conhecido como o “candidato do aerotrem”, o presidente do PRTB, Levy Fidelix, anunciou que iria concorrer a prefeito de São Paulo em fevereiro. Essa é a quarta vez que vai disputar o cargo. Apesar de nunca ter sido eleito para nenhum dos cargos para os quais já se candidatou, o seu trunfo nas eleições 2020 é o vice-presidente Hamilton Mourão, que é membro de seu partido. O advogado Jairo Glikson é o candidato a vice-prefeito.
Com o lema “Deus, Pátria e Família”, Levy Fidelix apresenta um plano de governo dividido em áreas prioritárias: saúde, mobilidade urbana, saneamento básico, meio ambiente , habitação e educação. O candidato do PRTB, conhecido pela proposta do “aerotrem”, fala agora em criar um boulevard com quadras e áreas verdes em cima dos rios Tietê e Pinheiros.
Ele fala ainda em construir o novo paço municipal na região da cracolândia e em erguer na Rua Santa Ifigênia o “maior shopping de tecnologia da América Latina”.
Veja seu programa de governo
Márcio França (PSB)
Ex-vice-governador de Geraldo Alckmin em São Paulo, Márcio França ocupou a cadeira de governador do Estado em 2018 após o tucano anunciar sua candidatura à Presidência da República. Foi candidato a governador e, com 21,5% dos votos válidos, chegou ao segundo turno contra o candidato tucano João Doria, que foi eleito com 51,75% dos votos válidos.
No entanto, França obteve 58% dos votos na capital, contra 42% de João Doria, o que fortalece seu nome para a disputa da Prefeitura.
Além do Avante, França recebeu o apoio do PDT em um movimento que sela uma aliança nacional entre as duas siglas. Com chapas conjuntas em capitais, PDT e PSB tentam quebrar a polarização entre bolsonaristas e o PT nas eleições 2020. No entanto, em agosto, o ex-governador compareceu a um evento com o presidente da República. O presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, ameaçou terminar a aliança caso a aproximação continuasse. A aliança foi oficializada e Antonio Neto, presidente municipal do PDT, entrou como vice na chapa.
O Solidariedade anunciou apoio a França. A ex-prefeita Marta Suplicy deixou a sigla para apoiar a reeleição Covas.
Conhecido como um hábil articulador político, reuniu quatro siglas e conseguiu o segundo maior tempo de rádio e TV do horário político eleitoral.
O carro-chefe de suas propostas é um plano de ajuda econômica, batizado de “Plano Márcio”, em alusão ao Plano Marshall, no qual os Estados Unidos ajudaram os países da Europa a se recuperar após a Segunda Guerra Mundial. O programa envolve a criação de uma frente de trabalho em que pessoas prestam serviços de zeladoria para a cidade três vezes por semana em troca do recebimento de um auxílio emergencial, nos moldes dos R$ 600 pagos pelo governo federal. França também promete congelar a tarifa de ônibus.
Veja seu programa de governo
Marina Helou (Rede)
A Rede homologou Marina Helou como sua candidata à Prefeitura de São Paulo nas eleições 2020. A oficialização da candidatura foi feita em conferência online ao vivo, sem a presença da ex-senadora Marina Silva .
Formada em administração pública, ela participou do movimento de renovação política Rede de Ação Política pela Sustentabilidade (Raps), com laços com o movimento Acredito. O empreendedor e jornalista Marco Dipreto, também da Rede, é o vice na chapa.
Com passagens pelo setor privado e por movimentos de renovação política, Marina Helou está em seu primeiro mandato como deputada estadual na Assembleia Legislativa de São Paulo. É a única representante da Rede Sustentabilidade na Casa.
Sua atuação como parlamentar se concentra em áreas como políticas para a primeira infância, educação, proteção de adolescentes contra violência e meio ambiente. Sua proposta para a Prefeitura inclui temas como melhorias na educação infantil, desenvolvimento sustentável, acessibilidade e autonomia às subprefeituras. Uma das promessas em seu plano de governo é que o programa passe por consulta pública, mesmo após ser apresentado à Justiça Eleitoral.
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Orlando Silva (PCdoB)
O deputado federal Orlando Silva teve candidatura oficializada à prefeitura paulistana pelo PCdoB. Historicamente ligado a chapas petistas, o partido lançou um candidato próprio em São Paulo pela primeira vez. Silva foi vereador, ministro do Esporte de Lula e Dilma e deputado federal. Na Câmara dos Deputados, foi vice-líder do governo de Dilma Rousseff entre 2015 e 2016. Atualmente, exerce seu segundo mandato como deputado. A sindicalista e enfermeira Andrea Barcelos é a candidata a vice-prefeita do partido nas eleições 2020.
Seu plano de governo tem a geração de emprego e o combate ao racismo como dois eixos principais. Ele promete investir em obras de infraestrutura e na contratação de profissionais para escolas, postos de saúde e outros serviços municipais, com prioridade às partes mais carentes da capital.
Seu plano emergencial de emprego e renda seria pago com verba gerada em diversas frentes, como um mutirão de cobrança de dívidas, revisão dos contratos da Prefeitura, auditoria na folha de pagamentos e até empréstimos internacionais. Concessões e parcerias com o setor privado também estão no escopo da proposta.
Seu programa de governo não consta no site oficial do TSE
Vera Lúcia (PSTU)
Candidata à Presidência pelo PSTU em 2018, Vera Lúcia entra para disputar a Prefeitura de São Paulo pela mesma sigla neste ano. No primeiro turno da corrida presidencial, recebeu 0,04% dos votos válidos, ocupando a 12ª posição entre os candidatos. Formada em Ciências Sociais pela Universidade Federal de Sergipe, também teve candidatura lançada à Prefeitura de Aracaju em 2012. É a presidente do partido em Sergipe. O candidato a vice nas eleições 2020 será o professor Lucas Antônio Nizuma Simabukulo, também do PSTU.
O plano de governo da candidata Vera Lúcia (PSTU) é marcado pela crítica aos governos federal, estadual e à atual gestão municipal. Entre suas principais propostas está a estatização de diversos serviços municipais em áreas como transporte, saúde, educação e coleta de lixo. O documento também propõe a formação de conselhos populares setoriais, eleitos por classes de trabalhadores e com poder de deliberação superior ao da Câmara Municipal.
Veja seu programa de governo