Camila Pitanga e filha fazem tratamento de malária no SUS
Em isolamento social no litoral norte de São Paulo, Camila Pitanga infectada pela doença que também apresenta febre como sintoma
- Data: 11/08/2020 09:08
- Alterado: 11/08/2020 09:08
- Autor: Isabela Richetti
- Fonte: Saúde.Gov / Fiocruz / UOL
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Todos os dias, vemos algumas matérias falando sobre o desmatamento descontrolados nas florestas do Brasil, algo que para a nossa saúde é muito assustador. Segundo o INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) o desflorestamento da Amazônia em maio cresceu 34% comparado com a mesma época em 2019.
Por conta disso, além de prejudicar o meio ambiente, doenças infectocontagiosas podem acabar surgindo ou aumentando o número de contágio. A FSP-USP (Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo), divulgou um estudo recente na Revista Nature que aborda este assunto e alerta o efeito desses desmatamentos com o crescimento da malária.
Malária
A malária é transmitida por meio da picada de fêmeas do mosquito Anopheles infectadas pelo protozoário (microorganismos que não possui a capacidade de produzir seu próprio alimento, e por isso se alimenta de seres vivos) Plasmodium.
Assim que uma pessoa é picada, sintomas como náusea, vômitos, cansaço falta de apetite, febre alta, calafrios, tremores, suor e dor de cabeça são apresentados.
Caso recente para o alerta da doença
A atriz Camila Pitanga, 43 anos, divulgou em suas redes sociais nesta segunda-feira (10/08) que ela e sua filha havia pego malária. Por conta da febre alta, a primeira preocupação era Covid-19, mas após resultado negativo do PCR, ficou ainda mais preocupada com o que poderia ser, “uma amiga minha suspeitou que esses picos de febre associados ao fato de estar em isolamento social numa zona de Mata Atlântica no litoral de SP, podia ser malária”, relata a atriz em uma postagem na sua conta de Instagram.
Sabendo disso ela entrou em contato com infectologistas que indicaram a ida ao SUS (Sistema Único de Saúde) onde o paciente recebe o tratamento em regime ambulatorial, com comprimidos que são fornecidos gratuitamente.
Camila, alerta que além da Covid-19 outras doenças ainda estão circulando e pede a valorização do SUS, porque se não fosse eles o número de mortes no Brasil estaria três vezes maior.