Brasil registra aumento de casos de Mpox
Entenda os riscos e as medidas de prevenção essenciais
- Data: 19/12/2024 12:12
- Alterado: 19/12/2024 12:12
- Autor: Redação
- Fonte: SBT News
Crédito:Reprodução
O Ministério da Saúde do Brasil reportou um aumento significativo no número de infecções por Mpox, anteriormente conhecida como varíola dos macacos. Até o dia 10 de novembro de 2024, foram registrados 1.877 casos confirmados ou prováveis da doença, com mais 371 casos ainda em fase de investigação.
A região Sudeste do país tem sido a mais afetada pela epidemia, acumulando 1.424 casos, o que representa 75,9% do total nacional. O estado de São Paulo se destaca com 998 infecções, correspondendo a 53% dos casos confirmados, seguido pelo Rio de Janeiro, que contabiliza 355 infecções, ou 17,8% do total.
Os dados indicam que o perfil predominante das infecções é de indivíduos do sexo masculino, com a maioria dos casos (1.767) concentrada na faixa etária entre 18 e 39 anos. Até o momento, não foram reportadas mortes relacionadas à doença neste ano, embora o número de hospitalizações tenha alcançado 134, incluindo 13 pacientes internados em Unidades de Terapia Intensiva (UTI).
Em agosto deste ano, a Organização Mundial da Saúde (OMS) reclassificou a Mpox como uma emergência global devido ao crescente número de casos ao redor do mundo e à identificação de uma nova variante do vírus. Atualmente, cerca de 20 países estão enfrentando surtos da doença, com a África registrando aproximadamente 62 mil infecções.
A Mpox é causada pelo mpox vírus (MPXV), um patógeno zoonótico cuja transmissão para humanos ocorre principalmente através do contato próximo com indivíduos infectados, especialmente durante relações sexuais. O período entre a exposição ao vírus e o início dos sintomas pode variar entre três a 16 dias.
Os sintomas iniciais da doença incluem febre súbita, dor de cabeça, dores musculares e nas costas, adenomegalia, calafrios e fadiga extrema. Após cerca de três dias do início desses sinais, erupções cutâneas podem aparecer.
A OMS recomenda que o principal método de prevenção consiste em evitar o contato direto com pessoas suspeitas ou confirmadas com Mpox. Para profissionais da saúde que necessitam realizar atendimentos a esses pacientes, é fundamental utilizar equipamentos de proteção individual como luvas, máscaras e óculos de proteção. Além disso, é aconselhado que os indivíduos infectados não compartilhem itens pessoais como toalhas e roupas.