Sem dar detalhes, G7 confirma plano de impor teto de preço sobre petróleo russo
A notícia, antecipada pela imprensa internacional mais cedo, vem após reunião entre os ministros de Finanças do bloco nesta sexta-feira, 2
- Data: 02/09/2022 11:09
- Alterado: 02/09/2022 11:09
- Autor: Redação ABCdoABC
- Fonte: Estadão Conteúdo
Crédito:Reprodução
O Grupo dos Sete (G7), que reúne as principais forças econômicas e políticas do mundo, confirmou que pretende implementar um teto de preços ao petróleo produzido na Rússia, em tentativa de reduzir a receita do país por fontes energéticas e limitar sua capacidade de financiar a guerra na Ucrânia. A notícia, antecipada pela imprensa internacional mais cedo, vem após reunião entre os ministros de Finanças do bloco nesta sexta-feira, 2.
O comunicado do G7 não detalhou como será o teto, e o preço inicial e data de implementação da medida serão decididos futuramente. No entanto, o grupo afirmou que pretende alinhar suas decisões com as datas do sexto pacote de sanções da União Europeia (UE) contra a Rússia, que estabeleceu um teto de preços ao óleo cru russo a partir de 5 de dezembro, e para produtos refinados a partir de 5 de fevereiro do ano que vem.
O teto de preços será imposto por meio da proibição de serviços que permitem o transporte marítimo de petróleo da Rússia acima do limite estabelecido, segundo o G7.
A entidade ainda anunciou que pretende criar de forma conjunta mecanismos que servirão para mitigar o impacto da medida sobre países mais vulneráveis à oferta russa, de forma a garantir que eles “mantenham acesso aos mercados de energia, inclusive da Rússia”.
Por fim, o G7 instou nações ao redor do mundo a aumentarem sua produção de petróleo, de forma a reduzir a pressão atual no mercado global.
Sob este pretexto, o comunicado comemorou decisões recentes da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) de aumentar as cotas previstas para a oferta do cartel. “Apelamos para que continuem a agir neste sentido. Nós aumentaremos a coordenação com parceiros comprometidos em aumentar a eficiência a estabilidade e transparência nos mercados de energia”, completa o comunicado.