Brasil formaliza adesão à Opep+ e avança em sua política energética internacional

A decisão, anunciada pelo Ministro Alexandre Silveira, integra o Brasil ao grupo de produtores, destacando sua nova fase estratégica no cenário global do petróleo

  • Data: 18/02/2025 11:02
  • Alterado: 18/02/2025 11:02
  • Autor: Redação
  • Fonte: MME
Brasil formaliza adesão à Opep+ e avança em sua política energética internacional

Ministro de Minas e Energia - Alexandre Silveira

Crédito:Lula Marques/Agência Brasil

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O Brasil formalizou sua adesão ao grupo de aliados da Organização dos Países Produtores de Petróleo (Opep+), conforme anunciado pelo Ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, nesta terça-feira (18). A decisão marca um importante passo para o país no cenário internacional do petróleo, colocando-o entre as nações que colaboram em estratégias relacionadas ao setor.

A Opep, fundada em 1960, atualmente conta com 13 países produtores significativos, incluindo Arábia Saudita, Irã, Iraque, Emirados Árabes Unidos e Venezuela. A sigla “Opep+” refere-se a uma aliança mais ampla que inclui países não membros da Opep que atuam em conjunto para coordenar políticas de produção e comércio de petróleo.

Expansão estratégica do Brasil no cenário global

Durante a reunião do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), Silveira destacou que o convite à adesão é parte de uma estratégia mais abrangente do governo brasileiro para se integrar a organismos internacionais relevantes. “O Brasil foi convidado para que nós fizéssemos parte da carta de cooperação. O que fizemos hoje foi exatamente discutir a entrada do Brasil em três organismos internacionais. Autorizamos iniciar o processo de adesão à EIA (Agência Internacional de Energia), isso está aprovado. A continuação do que foi suspenso no governo anterior, que é a adesão à Irena (Agência Internacional de Energias Renováveis). Ficou decidido: início da adesão à EIA, Irena e Opep+“, afirmou o ministro.

O papel do Brasil na Opep+ e a política energética nacional

Silveira enfatizou que a participação na Opep+ não deve ser vista com desdém. “É apenas uma carta e fórum de discussão de estratégias dos países produtores de petróleo. Não devemos nos envergonhar de sermos produtores de petróleo”, declarou, ressaltando a importância dessa nova fase na política

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  • Data: 18/02/2025 11:02
  • Alterado:18/02/2025 11:02
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