Brasil brilha na Olimpíada Latino-Americana de Astronomia e Astronáutica
4 ouros e 1 bronze reafirmam talento nacional na astronomia e astronáutica
- Data: 02/12/2024 18:12
- Alterado: 02/12/2024 18:12
- Autor: Redação
- Fonte: Agência Brasil
Crédito:OLAA/Divulgação
Na recente 16ª edição da Olimpíada Latino-Americana de Astronomia e Astronáutica (OLAA), realizada entre 25 e 29 de novembro na Costa Rica, o Brasil conquistou um total de cinco medalhas, destacando-se com quatro de ouro e uma de bronze. Os vencedores das medalhas de ouro foram os estudantes Larissa Midori, Lucas Praça, Filipe Ya Hu e Luca Pimenta. Arthur Gurjão garantiu a medalha de bronze para o time brasileiro. Notavelmente, Luca Pimenta também alcançou a segunda maior pontuação geral da competição.
A equipe brasileira contou com a orientação dos professores Júlio Klafke, Fellipy Silva e Heliomarzio. Júlio Klafke, que liderou o grupo, destacou o valor das conquistas: “Esses estudantes se dedicaram intensamente durante todo o ano. Estamos extremamente orgulhosos do resultado alcançado.”
Luca Pimenta, um dos destaques com apenas 16 anos, estuda no Colégio Etapa em Valinhos, São Paulo. Para ele, as conquistas não são apenas acadêmicas: “Desde criança sou apaixonado por astronomia. Participar das olimpíadas me permitiu aprofundar no estudo teórico e matemático do universo. Essa medalha é a realização de um sonho de infância e representa um diferencial significativo no meu currículo, especialmente considerando meu desejo de estudar fora do Brasil.”
Os participantes brasileiros competiram com estudantes de diversos países da América Latina, incluindo Argentina, Bolívia, Colômbia e México. As provas da OLAA englobam desafios teóricos e práticos individuais e em grupo, além de observação astronômica e lançamento de foguetes feitos de garrafas PET.
Para integrar a seleção nacional na OLAA ou na Olimpíada Internacional de Astronomia e Astrofísica (IOAA), os alunos devem inicialmente alcançar alta pontuação no nível 4 da Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA) do ano anterior. Subsequentemente, passam por uma série de etapas classificatórias que incluem provas e treinamentos tanto online quanto presenciais.
Organizada pela Sociedade Astronômica Brasileira (SAB), a OBA recebe apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), entre outras instituições.
Desde sua criação em 2008 em Montevidéu, Uruguai, a OLAA visa não apenas promover a popularização da astronomia e astronáutica, mas também identificar jovens talentos escolares nas ciências exatas em toda a América Latina, fomentando a colaboração internacional no campo científico.