Bolsonaro se reúne com secretário do DF cotado para Segurança Pública_x000D_

Bolsonaro se reuniu com o secretário de Segurança Pública do DF, Anderson Torres, hoje, 4. O encontro não constou na agenda oficial do presidente, nem foi informado à imprensa

  • Data: 04/06/2020 19:06
  • Alterado: 04/06/2020 19:06
  • Autor: Redação ABCdoABC
  • Fonte: Estadão Conteúdo
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Fora da agenda

Crédito:Reprodução/Instagram

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A reunião ocorreu no mesmo dia em que Bolsonaro liberou a bancada da bala para “tocar” as discussões pela recriação do Ministério da Segurança Pública, área atualmente subordinada à pasta da Justiça. Torres é um dos cotados para assumir o comando do eventual ministério. O indicado da frente parlamentar da segurança pública, no entanto, é o ex-deputado Alberto Fraga (DEM), que também é amigo pessoal de Bolsonaro.

No Instagram, Torres compartilhou uma imagem ao lado do presidente. “Recebendo o presidente @jairmessiasbolsonaro na SSP/DF, nesta quinta-feira. Oportunidade de conversarmos e tratarmos de assuntos locais com relação à Segurança Pública!”, afirmou o secretário na legenda.

Bolsonaro já demonstrou preocupação em mais de uma ocasião com a segurança das manifestações de grupos intitulados antifascistas previstas para ocorrer em Brasília para o próximo domingo. No início da semana, ele chegou a recomendar que os seus apoiadores não deveriam fazer protestos no mesmo dia.

Após a escalada de tensão dos últimos dias, Bolsonaro deu ontem uma espécie de ordem unida e chamou manifestantes contrários a seu governo de “marginais” e “terroristas”. O gesto refletiu a preocupação expressada por aliados do governo nas redes sociais.

O presidente usou termos duros para se referir a integrantes de grupos – autointitulados antifascistas – que passaram a promover atos contra o seu governo. Na mesma linha, o vice-presidente Hamilton Mourão também classificou os participantes desses protestos como “baderneiros”, em artigo publicado ontem no Estadão.

Novos atos estão sendo chamados em outras cidades por grupos ligados a torcidas de futebol, agora engrossados pela Frente Povo sem Medo, organização que reúne movimentos sociais, centrais sindicais e partidos de esquerda. Em São Paulo as manifestações estão agendadas para o início da tarde na Avenida Paulista. O governo estadual proibiu atos rivais (contra e a favor de Bolsonaro) simultâneos na capital. Há manifestações já agendadas também no Rio, Salvador, Belo Horizonte e outras cidades.

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  • Data: 04/06/2020 07:06
  • Alterado:04/06/2020 19:06
  • Autor: Redação ABCdoABC
  • Fonte: Estadão Conteúdo









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