Bolsonaro é recebido por presidente do Suriname em Paramaribo
De acordo com o Itamaraty, a visita a Paramaribo tem como objetivo fortalecer as relações bilaterais entre Brasil e Suriname
- Data: 20/01/2022 15:01
- Alterado: 20/01/2022 15:01
- Autor: Redação ABCdoABC
- Fonte: Estadão Conteúdo
Crédito:Divulgação
O presidente da República, Jair Bolsonaro, chegou ao Palácio Presidencial do Suriname, na capital Paramaribo, e foi recebido pelo líder do país vizinho, Chandrikapersad Santokhi. Em sua primeira viagem internacional neste ano, o chefe do Executivo brasileiro ainda seguirá, nesta sexta-feira, 21, para a Guiana. As reuniões com autoridades locais terão como foco a cooperação econômica, especialmente devido à descoberta recente de reservas de hidrocarbonetos nos dois países.
De acordo com o Itamaraty, a visita a Paramaribo tem como objetivo fortalecer as relações bilaterais entre Brasil e Suriname. A pasta fala em retomada do “diálogo estratégico” e perspectivas positivas de desenvolvimento econômico e social do país vizinho.
“Em 2021, a corrente bilateral de comércio entre Brasil e Suriname alcançou US$ 39,8 milhões em 2021, crescimento de 17,1% em relação a 2020. As perspectivas para a expansão do comércio e dos investimentos são positivas, em razão do processo de reestruturação econômica em curso no Suriname e da descoberta de hidrocarbonetos no país”, diz a nota do Ministério das Relações Exteriores.
O Itamaraty ressalta ainda que o País mantém com o Suriname seu maior programa de cooperação técnica nas Américas, gerido pela Agência Brasileira de Cooperação (ABC). “Há também interesse em maior cooperação no combate a ilícitos transnacionais, sobretudo o narcotráfico”, afirma a pasta, ao citar as áreas de defesa e segurança pública.
Em Georgetown, segundo o Ministério, Bolsonaro focará no fortalecimento das “tradicionais relações de amizade” entre Brasil e Guiana. “Com o início da exploração de relevantes jazidas de hidrocarbonetos, a economia guianense tem crescido fortemente, o que se reflete na expansão da corrente bilateral com o Brasil, de US$ 58 milhões, em 2020, para US$ 118,6 milhões em 2021”, diz o Itamaraty, que também cita cooperação nas áreas de defesa, segurança pública e infraestrutura.