Bloqueio ao Telegram atinge Bolsonaro e seus mais de 1 milhão de seguidores

Presidente tem um canal com 1.086 milhão de seguidores no aplicativo; ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) conta com 48.566 seguidores

  • Data: 19/03/2022 07:03
  • Alterado: 19/03/2022 07:03
  • Autor: Redação ABCdoABC
  • Fonte: Estadão Conteúdo
Bloqueio ao Telegram atinge Bolsonaro e seus mais de 1 milhão de seguidores

Crédito:Alan Santos / PR

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A decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes, que determinou o bloqueio do Telegram em todo o País, atinge diretamente o presidente Jair Bolsonaro e seus apoiadores. Candidato à reeleição, Bolsonaro tem um canal com 1.086 milhão de seguidores no aplicativo, que é visto como a boia de salvação dos militantes bolsonaristas, enquadrados por Twitter, Facebook e Instagram.

O Telegram está presente em 53% dos smartphones no Brasil, mas até hoje o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) não conseguiu notificar a plataforma, que não tem sede nem representação no País. Nos últimos tempos, vídeos e postagens de aliados de Bolsonaro foram removidos de outras redes sociais por contarem informações consideradas falsas.

Bolsonaro, no entanto, sempre apostou no Telegram para a divulgação de seus atos e avalia que o Supremo e o TSE fazem um cerco ao aplicativo, que tem origem russa. Os filhos do presidente também são usuários do Telegram. O senador Flávio (PL-RJ) tem 94 mil inscritos no aplicativo; o vereador Carlos (Republicanos-RJ), que cuida das redes sociais de Bolsonaro, possui 78 mil e o deputado Eduardo (União Brasil-SP), 53 mil.

Favorito nas pesquisas de intenção de voto, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) conta com 48.566 seguidores no Telegram. Na lista dos presidenciáveis, Ciro Gomes (PDT) vem em seguida: o canal do ex-ministro tem 19.279 inscritos. Já o do ex-juiz da Lava Jato Sérgio Moro (Podemos) conta com 5.339.

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  • Data: 19/03/2022 07:03
  • Alterado:19/03/2022 07:03
  • Autor: Redação ABCdoABC
  • Fonte: Estadão Conteúdo









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