Bernardo de Assis é o novo convidado de Um Certo Alguém_x000D_
No dia 14 de janeiro, às 13h, vai ao ar a nova edição de Um Certo Alguém, no site do Itaú Cultural
- Data: 14/01/2021 11:01
- Alterado: 14/01/2021 11:01
- Autor: Redação
- Fonte: Itaú Cultural
Bernardo de Assis
Crédito:Sergio Santoian
No dia 14 de janeiro, quinta-feira, às 13h, vai ao ar a nova edição de Um Certo Alguém, no site do Itaú Cultural www.itaucultural.org.br, com o ator Bernardo de Assis. Em seu mais recente trabalho, ele interpreta o motoboy Catatau, na novela Salve-se quem puder, da Rede Globo, interrompida na programação da emissora por causa da pandemia do Coronavírus. Em resposta a uma das perguntas feitas pelo Núcleo de Comunicação da organização, o carioca, de 25 anos,se define como um corpo trans que resiste na arte e na vida.
Qual é a história de sua maior saudade? o que o emociona no dia a dia? como você se imagina no amanhã? e quem é? são as questões levantadas semanalmente na série, criada em junho de 2020. Elas abordam passado, presente e futuro, de forma a aproximar o público de artistas e pessoas do meio da arte e da cultura.
A história da maior saudade de Bernardo é da infância e do sítio onde passou boa parte desse período, em contato com mato, cachoeiras, animais e sempre acompanhado por outras crianças. “Sinto saudades da simplicidade da infância, da sensação de pureza, dessa inocência tão particular. Eu podia ser o que ou quem eu quisesse e por isso foi um período genuinamente feliz”, conta.
No presente, o que mais o emociona no dia a dia é, em suas palavras, presenciar o poder da coletividade. “Conhecer histórias de vidas que foram salvas, de causas que foram favorecidas e de acontecimentos que só foram possíveis por conta da união de pessoas”, completa. Sobre o amanhã, o ator diz “nunca fui muito de pensar no futuro, sempre deixei a vida me guiar enquanto tentava viver o agora”, diz o ator sobre o amanhã, concluindo que seu maior desejo é estar vivo. “Eu me considero a junção de muitas dores e perdas, mas também da força que encontrei no meio do caminho. Sou um corpo trans que resiste na arte e na vida,” finaliza.
Além de assolado pela pandemia e já acumulando mais de 200 mil mortes, o Brasil atual lidera o ranking mundial de assassinatos de transgêneros e travestis, segundo dados da Associação Nacional de Travestis e Transexuais (Antra).
Para acessar as edições anteriores de Um Certo Alguém: https://www.itaucultural.org.br/secoes/entrevista/um-certo-alguem-leia-entrevistas-coluna