BASF conclui projeto de aterro zero em sua unidade produtiva de Jacareí (SP)

Programa Zero Aterro, realizado em sete das oito unidades produtivas da empresa no Brasil, pretende acabar com a destinação de resíduos em aterros sanitários até dezembro de 2022

  • Data: 19/09/2022 13:09
  • Alterado: 15/08/2023 22:08
  • Autor: Redação
  • Fonte: BASF
BASF conclui projeto de aterro zero em sua unidade produtiva de Jacareí (SP)

Unidade produtiva da BASF em Jacareí (SP). Programa Zero Aterro beneficia descarte de resíduos e ajuda a promover a economia circular na região.

Crédito:Divulgação/BASF

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A BASF dá mais um passo para ser reconhecida como uma referência em sustentabilidade ao concluir o programa Zero Aterro na unidade produtiva de Jacareí, em São Paulo. Ela é a mais nova instalação a finalizar a implementação do projeto, em que todos os resíduos industriais, sanitários e orgânicos produzidos passaram, desde o início do ano, a ter novo destino de menor impacto ambiental.

Com isso, a empresa tem alcançado sua meta de zerar todo o descarte de resíduos em aterros sanitários de suas fábricas no Brasil. Atualmente, sete das oito unidades produtivas no país já destinam corretamente o descarte de seus lixos, e até o final do ano todas as plantas se adequarão à prática, de forma a gerir sua produção e descarte de maneira sustentável e propondo soluções inovadoras para a comunidade local, público interno e consumidores.

Em Jacareí, o programa já evitou que mais de 335 toneladas de resíduos fossem descartados nos aterros sanitários da região, a partir da conservação de todos os recursos utilizados por meio da produção, consumo, reutilização e recuperação responsável de produtos, embalagens e materiais, sem queima e sem descarte para a terra.

A iniciativa faz parte dos esforços da organização em tornar a química, da qual é seu principal negócio, mais sustentável para o futuro, uma vez que o Brasil segue sendo o maior produtor de resíduos urbanos da América Latina e Caribe, representando cerca de 40% do que é jogado fora. Segundo a Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe), a estimativa é que a geração anual no país alcançará 100 milhões de toneladas/ano em 2030. De acordo com a instituição, a maior parte dos resíduos sólidos coletados segue para aterros sanitários: foram 46 milhões de toneladas em 2020.

“Temos a preocupação em investir em iniciativas ligadas à economia circular. Reaproveitar os recursos naturais é algo que a sociedade e as empresas precisam aprender a praticar mais vezes e nós já estamos pavimentando esse caminho há muitos anos. É possível pensar em alternativas para o uso de resíduos de outra maneira que não seja simplesmente descartando-os na terra”, explica Robson Gripp, Coordenador de Infraestrutura na BASF.

Para que toda a estratégia fosse implementada, a BASF fez um mapeamento de todos os resíduos produzidos no local. Papel higiênico, resíduos sanitários, embalagens, misturas de embalagens, elementos filtrantes e entulhos deixaram de ser enviados para aterros. O papel toalha utilizado para secagem de mãos nos sanitários também passou a ter uma destinação ecologicamente correta.

Ao montar um plano de trabalho para implementar o zero aterro, a BASF passou a buscar por empresas e fornecedores parceiros que também buscavam soluções mais sustentáveis para destinação dos resíduos. Historicamente, 20,9% dos resíduos da unidade eram destinados a aterros. Desde então, a empresa desenvolveu soluções que colaboraram para que esse percentual fosse zerado e, após alguns meses, essa meta foi conquistada.

Hoje, a unidade de Jacareí transforma a maior parte dos seus resíduos, lodos biológicos, em briquetagem – compactação do material -, para serem usados como combustíveis em fornos de cimenteiras de empresas da construção civil. Além disso, resíduos de construção são reciclados para reutilização em obras internas ou externas, quando doados para empresas parceiras.

A poda e o lixo orgânico vão para compostagem, o entulho para reciclagem e, com a autorização por meio do CADRI (Certificado de Movimentação de Resíduos de Interesse Ambiental), emitido pela CETESB, o lixo comum é enviado para a tecnologia de coprocessamento.

Este é um exemplo de como a Divisão de Químicos de Cuidados da BASF está lidando com os desafios futuros. Sustentabilidade, digitalização, inovação e novas formas de trabalho em conjunto, são pilares fundamentais do Care 360° — Soluções para uma vida sustentável.

Outras iniciativas em Jacareí

O programa Zero Aterro teve início em 2015 com a sua implementação no Complexo Industrial de Tintas e Vernizes da BASF, localizado em São Bernardo do Campo (SP), e agora atua nas unidades produtivas da empresa em Jaboatão dos Guararapes (PE), São Bernardo do Campo (SP), Jacareí (SP), Indaiatuba (SP), Santo Antônio de Posse (SP) e Camaçari (BA). Em Jacareí, também há outras iniciativas acontecendo e que contribuem para a sustentabilidade da região, que seguem as estratégias da companhia como um todo.

A BASF definiu metas globais desafiadoras em sustentabilidade, como a redução das emissões de gases de efeito estufa em 25% até 2030, com a perspectiva de uma jornada rumo à neutralidade climática e a emissões de carbono zero até 2050. Para atingi-las, uma das iniciativas é o programa Triple E (Excelência em Eficiência Energética), cujo objetivo é melhorar os índices energéticos e de sustentabilidade, além de aumentar a competitividade da companhia em toda a América do Sul.

Desde a sua implementação, o programa identificou mais de 450 oportunidades de melhorias, sendo que 182 delas já foram implementadas ou estão em fase de implementação. Essas iniciativas representam uma economia de R$ 28,2 milhões por ano e uma redução de emissões de 24 mil toneladas de CO² equivalente por ano. Só em Jacareí, foram economizadas 8,6 mil megawatts de eletricidade e 1,6 quilotoneladas de carbono por ano.

O Triple E é uma iniciativa que começou em 2015 no Complexo Químico de Guaratinguetá, e atualmente, está presente em sete localidades produtivas da BASF na América do Sul, proporcionando a BASF a ser a primeira indústria química no Brasil certificada pela ISO 50001 em Gestão de Energia, contando atualmente com 5 unidades certificadas na região: Guaratinguetá (2017), Demarchi (2019), Camaçari (2019), Jacareí (2022) e Concón (2020), no Chile, onde também foi a primeira grande indústria química do país a obter a certificação.

“Sustentabilidade e inovação são forças que caminham juntas em nossa estratégia para identificação de oportunidades e redução de riscos para geração de impacto positivo na sociedade”, finaliza Gripp.

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  • Data: 19/09/2022 01:09
  • Alterado:15/08/2023 22:08
  • Autor: Redação
  • Fonte: BASF









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