Balanço da Brock – 29/08/2022
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- Data: 29/08/2022 18:08
- Alterado: 29/08/2022 18:08
- Autor: Andréa Brock
- Fonte: ABCdoABC
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Debate
O primeiro debate entre os candidatos a presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Ciro Gomes PDT), Jair Bolsonaro (PL), Simone Tebet (MDB), Felipe D’Avila (Novo) e Soraya Thronicke (União), realizado na noite de onte, domingo, 28, surpreendeu. Não pelos candidatos mais aguardados, Lula e Bolsonaro, que juntos protagonizam a maior polarização da história desde a redemocratização do país. Lula estava apático. Quem esperava um Lula combativo, com discurso firme herança de anos de lutas sindicais e tantos palanques, não conseguiu ver esse candidato. Lula manteve o tom educado mesmo após ser chamado por Bolsonaro de ex-presidiário e mentiroso por diversas vezes. Esperava-se um Lula mais guerreiro, de palavras mais duras. Bolsonaro foi Bolsonaro. Manteve tom ríspido, agressivo, se exaltou com a jornalista Vera Magalhães, apresentadora do Roda Viva, se exaltou com Simone Tebet, trouxe ao debate particularidades da vida de Ciro Gomes. O melhor desempenho do debate foi atribuído aos candidatos Ciro Gomes e Simone Tebet.
Sem medo
Ao ser chamada de “uma vergonha para o Senado Federal” pelo candidato Jair Bolsonaro, pelo fato da candidata afirmar que houve suspeita de corrupção no caso da vacina Covaxin, Simone rebateu “Eu não tenho medo do senhor. Hoje nós temos uma desarmonia em função de um presidente que ameaça a democracia a todo momento. Precisamos trocar o presidente da República”, afirmou Tebet.
Na ponta da língua
Ciro Gomes foi arrebatador em muitas respostas dadas a Bolsonaro. “É uma aberração o Brasil ter um presidente como Bolsonaro, que ignora a realidade de que hoje mais de 33 milhões de brasileiros estão passando fome. Afirmou que Bolsonaro não tem escrúpulos, que corrompeu suas ex-mulheres e filhos, afirmou que Bolsonaro não tem coração ao citar que ele “simulou sufocamento na hora em que o povo estava sem oxigênio em Manaus”, e continuou “dizer que não era coveiro enquanto milhões de brasileiros estavam enlutados”, rebateu Ciro quando Bolsonaro falou de seu relacionamento com a atriz Patrícia Pillar.
Fazer a diferença
O ex-ministro do Trabalho e da Previdência e também ex-prefeito de São Bernardo, Luiz Marinho, que é presidente do PT no Estado e disputa pela primeira vez as eleições para deputado federal, inaugurou no sábado, 27, com a presença do candidato a governador de São Paulo, Fernando Haddad e do ex-governador Marcio França, candidato a Senador por São Paulo pelo PSB, seu comitê principal de campanha localizado em São Bernardo. “Esse lançamento significa a nossa responsabilidade de fazer a diferença no Congresso Nacional. Queremos virar a página da tragédia e abrir a página da esperança para acabar com a fome e a miséria, criar empregos e reconstruir esse pais”, afirmou Marinho.
“O Marinho tem que subir aquela rampa lá em Brasília e ajudar o Lula a fazer um grande governo” afirmou Marcio França, ex-governador.
“E nesse momento que os seus direitos estão sendo sonegados a você, temos que lembrar que nós tivemos um grande ministro que gerou o maior número de empregos da nossa história. Marinho um grande ministro, um grande prefeito, um grande líder sindical. Uma bela biografia para o Brasil. Uma bela biografia para o Congresso Federal”, afirmou Fernando Haddad.
Largada
O prefeito de São Caetano, José Auricchio Junior, está convidando a todos nas suas redes sociais para um “grande encontro para dar largada” na campanha de seu filho, o deputado estadual Thiago Auricchio. O evento terá saída às 19h30 no São Caetano Esporte Clube, que fica localizado na rua Ceará, 393, bairro Fundação. É aguardada a presença do governador e candidato Rodrigo Garcia.
Ong pede ajuda
Com dificuldades financeiras desde o início da pandemia da Covid-19 onde se registrou uma queda no número de contribuições, uma ONG de São Carlos, no Interior de São Paulo, chamada Grupo Pró-Animal, que cuida de animais abandonados está prestes a fechar as portas em novembro caso não receba doações. A organização acumula R$ 20 mil em dívidas.
A situação levou o grupo a parar de resgatar animais, mas segue tentando manter o tratamento médico e alimentação daqueles que já foram recolhidos e residem na sede da organização, que atua na cidade há 5 anos e já doou 400 animais.
Até o final deste ano, os administradores pretendem doar todos os animais. “Assim que todos forem doados encerraremos definitivamente as atividades”, disse Vanessa Elis Dionísio, presidente do Grupo Pró Animal.
A sede da Ong mantém atualmente 34 animais. Eles consomem dez pacotes de 15 quilos de ração por mês, que custa em média R$ 180 cada.
Informações sobre como ajudar o grupo a manter suas portas abertas podem ser obtidas no site da organização: www.grupoproanimal.com.br