Balanço da Brock – 27/10/2022
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- Data: 27/10/2022 18:10
- Alterado: 27/10/2022 18:10
- Autor: Andréa Brock
- Fonte: ABCdoABC
Crédito:
Advogados
Um grupo de advogados ligados ao ex-secretário jurídico de São Paulo, Anderson Pomini, se reuniu na noite de ontem para manifestar apoio às candidaturas de Lula e Haddad. Estiveram presentes o candidato a vice na chapa de Lula, o ex-governador Geraldo Alckmin, além da professora Lúcia França, que é candidata à vice na chapa de Fernando Haddad. O ex-governador Márcio França, candidato derrotado ao Senado, estava presente no encontro, além de diversas lideranças políticas do ABC, como o vereador Eduardo Leite, de Santo André e o ex-deputado federal Wagner Rubinelli, de Mauá, ambos do PSB.
Paulista raíz
O ex-governador Márcio França e sua esposa, professora Lúcia França, fizeram críticas ao candidato Tarcísio de Freitas. “A população de São Paulo percebeu que ele é um turista, que não entende de São Paulo, que quer acabar com a Secretaria de Segurança Pública, quer trazer armas para São Paulo e não é isso que a gente quer”, afirmou Lúcia, que é candidata a vice na chapa de Fernando Haddad. O discurso dela foi endossado por seu marido, o ex-governador Márcio França. “Cariocas são muito bacanas, mas para administrar o lado de lá. Nós somos paulistas raíz, da origem. Estou muito feliz com nosso desempenho. As pesquisas já mostraram empate e estamos muito confiantes que vamos vencer as eleições nesse domingo, se Deus quiser”, afirmou o ex-governador.
Fortalecimento do SUS
O ex-governador Geraldo Alckmin, que é médico de formação, e que é candidato a vice na chapa de Lula, falou que um dos principais compromissos do plano de governo do ex-presidente é com o fortalecimento do SUS. Recentemente Alckmin se reuniu com o ex-prefeito de São Bernardo, William Dib, que também é médico, com o ex-ministro da Saúde e ex-secretário municipal de Saúde de São Bernardo, Arthur Chioro, além do ex-ministro Alexandre Padilha, e também ex-dirigentes da Anvisa, que assinaram um termo pelo fortalecimento da Democracia e do SUS e manifestaram apoio à candidatura de Lula e Alckmin. Alckmin citou que três fatores tornaram a saúde mais cara no país: mudança demográfica (população mais idosa), mudança epidemiológica (doenças crônicas para pacientes e precisam de remédio ao longo de suas vidas) e incorporação tecnológicas para exames mais complexos. Para ele, a Saúde precisa de mais investimentos “Não dá para atender 215 milhões de brasileiros e brasileiras com 3,8% do PIB para o sistema público de saúde. Os Estados Unidos por exemplo investem 17%., afirmou Alckmin, que complementou “é preciso melhorar a gestão”. Alckmin fez duras críticas também à queda de vacinação no país e usou como exemplo a necessidade da vacina do HPV, que é fundamental para prevenir casos de câncer tanto em homens como em mulheres.
Expulsão
O empresário e ex-candidato a presidente do Novo, João Amoêdo, foi suspenso na tarde de hoje do partido por decisão do Conselho de Ética Partidária após ele declarar seu voto ao ex-presidente Lula. Em sua conta no Twitter, Amoêdo afirmou ter recebido com surpresa e indignação a suspensão de sua filiação no partido. “Difícil não concluir que as manifestações do partido quanto ao meu posicionamento, a elaboração da denúncia por aliados de Bolsonaro, a nomeação dos novos integrantes para a Comissão de Ética Partidária e o pedido para uma definição antes de domingo não seja um movimento arquitetado para constranger filiados do Novo a não declararem os seus votos e para garantir a minha expulsão, em um processo autoritário que remete à atuação de Bolsonaro”, criticou Amoêdo em sua conta no Twitter.
Importante salientar que quando Amoêdo foi candidato pelo partido Novo à presidência, o partido elegeu 8 deputados e Amoêdo teve 3% dos votos nas eleições. Já nessa última eleição, com Felipe D´Avila na disputa, o partido elegeu 3 deputados, teve 0,5% de votos para presidente e reelegeu Romeu Zema no governo e Minas Gerais.