Avaliação do rastreamento e monitoramento de contatos dos casos de Covid-19

Análise reforça importância do uso de máscaras para prevenir a doença; equipamento segue obrigatório na cidade, tanto em lugares abertos como fechados

  • Data: 15/10/2021 10:10
  • Alterado: 15/10/2021 10:10
  • Autor: Redação
  • Fonte: Prefeitura de São Paulo
Avaliação do rastreamento e monitoramento de contatos dos casos de Covid-19

Covid-19

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A Prefeitura de São Paulo, por meio da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), apresentou nesta quinta-feira (14) os resultados da avaliação do monitoramento de contatos de casos de Covid-19, o RastCov, com a consolidação de dados do rastreamento, monitoramento e testagem de contatos de casos positivos da doença detectados nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs) para análise do perfil de transmissão do vírus. Os cidadãos detectados com Covid-19 passam por um teste de antígeno. O procedimento é adotado tanto para aqueles com sintomas como os assintomáticos que tiveram contato com pessoas com caso positivo.

Os dados apontam que 42,2% dos contatos monitorados se infectaram. A maioria deles vive na mesma residência, o que reforça a importância de se manter a quarentena, quando um caso positivo é identificado, além da manutenção de medidas não farmacológicas, como evitar participar de aglomerações e manter o uso de máscaras.

Na maior parte dos casos, a transmissão se dá antes do início dos sintomas. O pico acontece 24 horas antes desses sintomas se manifestarem. O monitoramento é fundamental para entender o cenário atual do comportamento da Covid-19 e evitar a expansão dos casos da doença na cidade de São Paulo.

Com base nesses indicativos, o secretário municipal da Saúde, Edson Aparecido, reforça a importância da manutenção do uso de máscaras na capital. “Recomendamos fortemente a utilização de máscaras em ambientes fechados e abertos. Haverá uma nova rodada dessa pesquisa até o dia 10 de novembro. Até lá nada muda na cidade”, disse.

Situação epidemiológica

Mesmo com a presença da variante delta como predominante no município, com cerca de 96% das amostras em que foi possível identificar a linhagem, o número de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (Srag) tem se mostrado estável, desde o final de julho.

O estudo que identifica as linhagens é realizado semanalmente por meio de parceria da Prefeitura de São Paulo com o Instituto Butantan, Instituto de Medicina Tropical da Universidade de São Paulo (USP) e Instituto Adolfo Lutz.

Cirurgias e exames eletivos

Com a aceleração da vacinação e uma maior quantidade de leitos disponíveis para os casos não-Covid, a cidade de São Paulo retomou de forma acelerada a realização de consultas e cirurgias eletivas. De janeiro a julho de 2021 foram 2.057.733 consultas médicas, o que representa cerca de 75% do que foi verificado em todo o ano de 2020.

Também de janeiro a julho deste ano, foram realizadas 39.393 cirurgias nos hospitais municipais, Hospitais Dia (HDs) e Centros de Integração de Educação e Saúde (Cies), o que equivale a 78,7% do que foi realizado no mesmo período de 2019, antes da pandemia.

O número de Autorizações de Internações Hospitalares (AIHs) no primeiro semestre deste ano já se aproxima do verificado em todo o ano passado. São 9.967 contra 10.810 em todo 2020.

Os procedimentos ambulatoriais neste ano superam em 11,5% os verificados no ano passado. São 99.434, contra 89.132 em 2020.

Dentro do Avança Saúde SP – Cirurgias e Exames, os resultados também são expressivos: 17.175 pacientes passaram por avaliação pré-cirúrgica e 4.203 cirurgias foram realizadas em 48 dias, de 2 de agosto a 28 de setembro.

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