Assassinato no Aeroporto de Guarulhos Expõe Corrupção Policial em SP e Ameaças do PCC

O recente assassinato de Antônio Vinícius Gritzbach no aeroporto de Guarulhos trouxe à tona questões alarmantes sobre a corrupção e envolvimento de policiais militares com atividades ilícitas em São Paulo. O caso não só expõe a fragilidade da segurança pública, como também destaca a necessidade urgente de medidas rigorosas para combater essas práticas. 

Desenvolvimento 

Gritzbach, que era alvo de ameaças do PCC, estava sob a proteção de quatro policiais militares que já estavam sendo investigados pela Corregedoria há um mês. A suspeita sobre os agentes surgiu após uma audiência no Fórum Criminal da Barra Funda, onde Gritzbach foi visto acompanhado por homens armados, levantando preocupações entre outros policiais. O secretário da Segurança Pública, Guilherme Derrite, enfatizou que “não vamos aceitar que policiais cometam crimes”, apontando para a gravidade da situação. 

Os quatro policiais envolvidos foram afastados de suas funções operacionais e estão sob investigação tanto pela Polícia Civil quanto pela Polícia Militar. Seus celulares foram apreendidos como parte das investigações. Além disso, Derrite anunciou a formação de uma força-tarefa liderada pelo delegado Oswaldo Nico Gonçalves para investigar o ataque que também resultou na morte de Celso Araújo Sampaio de Novais, motorista de aplicativo. 

Na coletiva, Derrite revelou que os criminosos estavam bem preparados, mas cometeram erros ao deixar o aeroporto, possibilitando à polícia reunir evidências valiosas. O secretário expressou condolências pela morte do motorista Novais, destacando a importância da justiça para as famílias afetadas. 

Conclusão 

Este caso destaca a necessidade de uma ação coordenada e eficaz para enfrentar a corrupção dentro das forças policiais e garantir que aqueles responsáveis por proteger os cidadãos não estejam comprometidos com atividades criminosas. O compromisso da Secretaria de Segurança Pública em investigar e punir tais atos é crucial para restaurar a confiança pública e assegurar justiça às vítimas e suas famílias.