Aspectos da economia da cultura no Brasil são tema de mais dois novos cursos da Escola IC
Percurso em Produção: Economia da Cultura no Brasil e Percurso em Produção Cultural: Economia da Cultura – Cadeia Produtiva e Indicadores, são os cursos que a Escola IC acaba de lançar
- Data: 20/04/2022 13:04
- Alterado: 20/04/2022 13:04
- Autor: Redação
- Fonte: Itaú Cultural
Crédito:Reprodução
Em 26 de abril, mais dois novos cursos auto formativos se agregam ao currículo da Escola IC – www.escola.itaucultural.org.br –, que voltou às aulas no início do mês. São eles, Percurso em Produção: Economia da Cultura no Brasil e Percurso em Produção Cultural: Economia da Cultura – Cadeia Produtiva e Indicadores, ambos com recursos de Libras e legendas nas aulas.
O curso Economia da Cultura no Brasil é estruturado em duas aulas e foi elaborado com o intuito de traçar um panorama da economia criativa e das políticas culturais no país, contemplando suas mudanças ao longo do tempo e as formas de financiamento de projetos culturais.
Na primeira aula – Políticas Públicas para Economia da Cultura no Brasil –, com Claudia Leitão, é apresentada a institucionalização da cultura no Brasil, a criação do Ministério da Cultura (MinC) e o legado de Celso Furtado. O tema da criação e posterior desativação da Secretaria da Economia Criativa, na gestão de Ana de Hollanda, Marta Suplicy e Juca Ferreira no Ministério da Cultura também é abordado, assim como os desafios e a urgência de políticas para a economia da cultura e economia criativa no brasil. A segunda aula – Cultura e desenvolvimento territorial –, com André Lira, conclui o curso abordando a economia criativa como estratégia para o desenvolvimento, os impactos da Covid-19 nos setores cultural e criativo e a importância da economia para a cultura. Participam como convidados Carlos Martins e Djaelton Quirino, apresentando experiencias de Portugal e Pernambuco respectivamente.
Por sua vez, o curso Cadeia produtiva e indicadores tem como objetivo traçar, junto aos alunos, um panorama da economia da cultura, compreendendo como ela se organiza e desenvolve e quais indicadores observar. Ele é igualmente estruturado em duas aulas, sendo a primeira Economia da Cultura – cadeia produtiva, com Gisele Jordão. Nela é abordado o conceito de cultura e de cadeia de produção, o surgimento da economia e da indústria criativa e o papel dos atores que compõem o cenário da cultura, suas relações e organizações. A segunda, Dados e cultura – a importância dos indicadores, com Leandro Valiati, trata da construção dos indicadores culturais. São apresentadas algumas ferramentas para analisá-los e exemplos práticos de plataformas, análises e bases de dados pertinentes.
Os cursos contam com recursos pedagógicos, como podcasts, videoaulas, entrevistas e textos, além de indicações de materiais de apoio para o aprofundamento dos temas vistos nas aulas.
Sobre os professores
André Lira é consultor de negócios e inovação nos setores criativos. Publicou o guia Negócios, Cultura e Criatividade: guia para empreender na economia criativa. Atuou em projetos como Sertão Criativo (Pernambuco); Connect Programme (Europa); e Douro Creative Hub (Portugal). É CEO da Cultive Soluções, empresa que promove o desenvolvimento de pessoas, empreendimentos, ecossistemas e territórios por meio da criatividade, inovação, colaboração e sustentabilidade. Em 2020, durante a pandemia, foi um dos coordenadores da pesquisa Percepções do Impacto da Covid-19 nos Setores Cultural e Criativo no Brasil, com apoio da UNESCO Brasil, SESC Nacional, Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo (FFLCH USP) e Fórum Nacional dos Secretários e Dirigentes de Cultura.
Cláudia Leitão é doutora em Sociologia pela Sorbonne Paris V. Foi Secretária da Cultura do Estado do Ceará entre 2003 e 2006, Secretária da Economia Criativa do MinC, de 2011 a 2013. Dirigiu o Observatório de Fortaleza, do Instituto de Planejamento da Prefeitura de Fortaleza e foi presidente da Câmara Setorial de Economia Criativa, na Agência de Desenvolvimento do Estado do Ceará. Consultora em Economia Criativa da Organização Mundial do Comércio (OMC) e Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento (UNCTAD). É professora do Mestrado Profissional em Gestão de Negócios Turísticos da Universidade Estadual do Ceará e sócia da Tempo de Hermes Projetos Criativos.
Gisele Jordão é doutora em comunicação e práticas do consumo, pesquisadora, professora e coordenadora do curso de cinema e audiovisual da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM). Sócia da 3D3 Comunicação e Cultura e gestora de diversos projetos nos mercados das artes há mais de 25 anos. Dedica-se ao desenvolvimento de alternativas sociais por meio de micropolíticas e arte, a partir da perspectiva da gestão coletiva e de métodos de escutas afetivas e comunitárias desenvolvidos em suas pesquisas.
Leandro Valiati é economista, PhD em Desenvolvimento Econômico e pós-doutorado em Indústrias Criativas, na Sorbonne-Paris 13. Professor titular de Indústrias Criativas e Economia da Cultura, na Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Professor visitante e pesquisador na Queen Mary University of London, no Reino Unido, e na Universidade Paris 13 – Sorbonne, da França. Conselheiro em Indústrias Culturais e Criativas para o Ministério da Cultura, Unesco e Organização dos Estados Ibero-americanos (OEI). Criador do Núcleo de Estudos em Economia Criativa e Cultura (NECCULT). Conferencista internacional na Argentina, Brasil, Colômbia, Holanda, França, Itália, Espanha, Suécia e Reino Unido.
Carlos Martins é diretor da Opium, licenciado em Economia pela Faculdade de Economia da Universidade do Porto, pós-graduado em Turismo Cultural, pela Universidade de Barcelona e doutorando em Geografia pela Universidade do Porto. Tem 30 anos de experiência na área da economia criativa e turismo, assistência técnica, mapeamentos e estudos da cadeia de valor, no setor cultural.
Djaelton Quirino é gestor e produtor cultural. Graduando do curso de Artes Visuais. Cofundador do Teatro de Retalhos, grupo da cidade de Arcoverde, em Pernambuco que trabalha com a produção de audiovisual, teatro e circo. Faz parte do corpo de gestores da Associação Estação da Cultura, instituição voltada às atividades de produção cultural e desenvolvimento artístico que ocupa a antiga estação ferroviária de Arcoverde também é um dos gestores da Rede Interiorana de Produtores Técnicos e Artistas de Pernambuco. É um dos criadores da produtora Toró de Ideias, que realiza curso de formação para produtoras culturais desde 2019 e trabalhos voltados para produção e gestão de projetos culturais.
SERVIÇO:
Escola Itaú Cultural
A partir de 26 de abril
Novos cursos auto formativos:
Percurso em Produção: Economia da Cultura no Brasil
Percurso em Produção Cultural: Economia da Cultura – Cadeia Produtiva e Indicadores
Carga horária: 3 horas cada curso
Em www.escola.itaucultural.org.br