As compras aquecem a economia e geram empregos

Seja para consumo próprio ou para revender, o comércio especializado em diversas cidades do Estado de São Paulo faz a alegria de compradores e comerciantes

  • Data: 08/06/2022 15:06
  • Alterado: 17/08/2023 02:08
  • Autor: Redação
  • Fonte: Secretaria de Turismo e Viagens
As compras aquecem a economia e geram empregos

A FEIRA ORIENTAL

Crédito:Governo do Estado de São Paulo

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Compras e viagens são quase sinônimas. Não há quem não “traga uma lembrancinha” de um determinado destino, aproveite a “oferta imperdível” ou satisfaça alguma necessidade. Além dessas situações pontuais, as atividades de compras em São Paulo, tanto no interior como na Capital, subiram de patamar e, há décadas, mais que consequência da viagem, são o motivo para viajar.

O Estado de São Paulo é o principal mercado de shopping centers do País, com 190 unidades e mais três serão inaugurados ainda este ano. Em todo país há 620 em operação e até o final de 2022, haverá 633, segundo a Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce). Menos comuns, os outlets são centros comerciais menos luxuosos, cujas mercadorias, quase sempre, são comercializadas a preços mais baixos.

Fora estes locais que se dedicam mais ao consumo de varejo, muitos com marcas disponíveis apenas no exterior, o segmento de compras tem um viés ainda mais comercial em SP: empresários, revendedores e donos de lojas em geral, de todos os tamanhos, que vêm à capital ou destinos especializados para abastecer ou reabastecer os seus estabelecimentos. Compram para revender. No caso da capital paulista – que todos os dias recebe centenas de ônibus com compradores – há desde os pontos tradicionais e generalistas, como a região da Rua 25 de Março, até especializados, como o Brás e o Bom Retiro para moda, a Rua Santa Ifigênia para eletrônicos e informática, ou rua Paula Souza para utensílios e equipamentos para bares e restaurantes.

Abaixo, uma seleção de boas opções de compras no Estado de São Paulo. São cidades que se especializaram em produtos variados, com ótimo custo-benefício e qualidade reconhecida.

SERRA NEGRA – (149 km da Capital). É conhecida por suas belezas naturais, seu clima agradável e por sua infinidade de opções de lojas no segmento do atacado de malhas e couros. A cidade é especializada, além das malhas, na produção e comércio de artigos em lã, roupas, calçados e acessórios em couro, peças de madeira, produtos de laticínio e linhas. O ponto mais importante do comércio está concentrado nas proximidades da Rua Coronel Pedro Penteado.

SOCORRO – (136 km da Capital) A economia do município estrutura-se em três atividades principais: agropecuária, turismo e malharia. Com um expressivo Turismo de Compras, é conhecida como a Capital Nacional do Tricô e Malha. A Feira Permanente de Malhas e o Moda Shopping atendem os turistas e cobrem as encomendas de grandes lojas da Capital durante o ano todo. Socorro faz parte da região do Circuito das Malhas que compreende também as cidades de Monte Sião e Jacutinga, no sul de Minas, e a paulista Serra Negra. A região é caracterizada pela presença marcante do trabalho em domicílio, um tipo de relação trabalhista que assegura a manutenção de empregos de um setor econômico baseado na fabricação de tricôs.

PEDREIRA – (133 km da Capital).  Esta cidade ganhou o título de Capital da Porcelana, pelos inúmeros estabelecimentos, entre fábricas e lojas, que oferecem louças, porcelanas, cerâmicas, objetos em madeira e muito mais e vem se firmando como exemplo de destino para quem está decorando ou equipando algum local ou até mesmo a própria casa. São mais de 500 lojas que vendem direto da fábrica diversos produtos como utensílios para cozinha, louças, esculturas, vasos, quadros e os famosos artigos de porcelana. Estas vendas são responsáveis por movimentar grande parte da economia do município e por gerar mais de nove mil empregos no setor de compras, o que corresponde a cerca de 20% dos pedreirenses. Além disso, as lojas também são bastante requisitadas por quem busca matéria prima para artesanatos, devido ao preço muito chamativo.  

PORTO FERREIRA – (242 km da Capital). Capital Nacional da Cerâmica Artística e da Decoração, todos os meses recebe mais de 30 mil visitantes interessados nos produtos oferecidos pelas mais de 300 lojas, como cerâmica utilitária e artística, mesas, pisos, móveis em ferro, madeira, artigos em vidro, resina, iluminação e decoração de interiores. Bom destacar que possui parte desse circuito de compras localizado às margens da Rodovia Anhanguera – SP 330. Destino que já é destaque no Turismo de Negócios há muito tempo, o turista encontra a famosa Avenida do Comércio com 1200m de extensão composta de lojas vendendo artigos feitos em materiais variados a preço de fábrica: artesanatos, vidros, madeira, gesso, móveis em marcenaria, serralheria e estofados, flores permanentes, louças e porcelanas utilitárias e decorativas, além de contar com restaurantes, bares, lanchonetes e hotel.

ITU – (100,5 km da Capital). Orelhão Gigante, além de ser um dos principais atrativos ituanos, é também um dos responsáveis pela fama da estância turística como “a cidade dos exageros”. Em termos de estrutura e opções de lazer e descanso, Itu possui fazendas totalmente prontas para receber turistas por um fim de semana, bem como áreas de camping e pousadas. A maior parte dessas propriedades situa-se à beira das rodovias que margeiam a cidade, algumas são muito antigas e abertas à visitação. Além das lojas que vendem produtos em tamanhos exagerados, Itu é o destino certo para quem procura antiguidades, pois a oferta é grande. A cidade está repleta de antiquários no centro histórico. Entre tantas opções que um antiquário pode oferecer, as mais comuns são: móveis antigos, peças decorativas, livros preciosos, obras artísticas, entre outros objetos clássicos, que podem ser até de 80 anos atrás. 

IBITINGA – (358 km da Capital). Conhecida como Capital Nacional do Bordado, a cidade concentra lojas que vendem peças de cama, mesa e banho feitas artesanalmente. Neste município o turismo é diverso, e assim, o visitante atraído pelos bordados pode visitar as lojas de fábrica, do Centro Comercial e a Feirinha de Artesanato com aproximadamente 600 barracas (somente aos sábados). O principal evento é a Feira do Bordado, que acontece no mês de julho e durante os dez dias do evento, a movimentação financeira gira em torno de 10 milhões de reais, com mais de 120 expositores, distribuídos em 25 mil metros quadrados de área, e um público visitante de mais de 60 mil pessoas, oriundas de todas as regiões do país, reunindo 130 expositores, sendo que 60 são de empresas só de bordados. A importância do setor para a região não se resume apenas ao faturamento da feira, pois a cada dez trabalhadores de Ibitinga, oito estão empregados em fábricas e lojas de bordados.

LIMEIRA – (145 km da Capital). Esta é a Capital Nacional da Joia Folheada, pela fabricação e exportação de joias e bijuterias e assim atrai cerca de 50 mil turistas por mês. A cidade é forte no turismo de compras, em especial para as mulheres. Na Avenida Marechal Artur da Costa e Silva há mais de 600 lojas em diversas galerias que vendem semi joias banhadas e folheadas a ouro e prata, gerando 30 mil postos de trabalho. O sucesso é tão grande que a ALJOIAS, feira do setor realizada duas vezes ao ano, já movimenta US$ 18 milhões em negócios e na economia local. Trata-se da principal feira do setor de peças em bruto de semi joias e reúne os principais fabricantes do ramo, além de fornecedores de banhos, galvanoplastia, embalagens, pedras, acessórios e insumos.

CUNHA – (230 km da Capital). É um importante polo de cerâmica artística na América do Sul. Ali se instalaram, a partir de meados da década de 1970, ceramistas de formação japonesa que trouxeram para o Brasil uma técnica milenar de cerâmica artística, queimada a lenha em altíssima temperatura, em fornos chamados Noborigama. Muito atuantes, eles levaram adiante seu trabalho e formaram jovens discípulos que mais tarde abriram seus próprios ateliês. Na década passada, ceramistas de outras técnicas foram se radicando no município, que conta hoje com mais de 20 ateliês de cerâmica artística, produzindo peças de alta qualidade, nos mais variados estilos. Essa peculiaridade atrai, durante o ano todo, turistas de diversas regiões do país e pelos ateliês espalhados pela localidade, é possível encontrar desde as tradicionais panelas até objetos de decoração.

TABATINGA – (333 km da Capital). Desde a década de 90 transformou-se na Capital Nacional dos Bichos de Pelúcia, além de acessórios infantis. Desde então, a cidade atrai consumidores do Brasil e até do exterior de olho nesse comércio e com o bicho de pelúcia como seu principal atrativo, e recebe cerca de 40 mil turistas por ano. A expectativa de toda população local é pelo Zoológico de Bichos de Pelúcia, já em construção, que será um forte atrativo turístico deste município. O galpão já está erguido e conta com 700 metros quadrados. 

PRATÂNIA – (270 km da Capital). O município possui renome regional na produção de artigos em couro, onde recebe diariamente visitantes em busca de artigos variados de excelente qualidade e ótimo preço. Preserva sua cultura sertaneja com o Museu da Música Tonico e Tinoco e Pedro Bento e Zé da Estrada, ícones da música raiz e naturais de Pratânia. Como cidade de pequeno porte tem um ar de simplicidade que conquista os visitantes. Denominada como a Cidade do Couro, a confecção deste produto é o que mais atrai turistas nos finais de semana de inverno. As lojas ficam abertas inclusive aos domingos e feriados para atender o consumidor. Os produtos são fabricados pelos estabelecimentos locais, o que garante um preço acessível ao consumidor, com mão de obra especializada do município.

TAUBATÉ – (132 km da Capital). Na casa do Figureiro um grupo de artistas fabrica, expõe e vende suas obras esculpidas em argila e barro. Foi inaugurada em 1993. É fruto de uma tradição que remonta aproximadamente há 150 anos. Os Figureiros se auto intitulam como artistas populares do Vale do Paraíba que recriam com barro figuras e cenas do seu dia a dia, ou do seu imaginário. A habilidade na modelagem da argila parece ser no Vale do Paraíba mais uma herança portuguesa do que indígena ou do negro. O pavão, figura bastante tradicional na arte figurativa local, ficou sendo o símbolo do Folclore de Taubaté, e posteriormente em 1979, o “Pavão em relevo”, de Maria Cândido Santos, foi escolhido como símbolo do folclore paulista pela SUTACO (Superintendência do Trabalho Artesanal nas Comunidades). Hoje, as figuras de Taubaté são expostas no mundo inteiro. A arte de moldar figuras é uma antiga tradição em Taubaté e já virou referência na região.

Segundo a Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados), São Paulo apareceu no quarto posto entre os estados empregadores do setor calçadista verde-amarelo neste ano de 2022. No primeiro trimestre, as fábricas paulistas geraram 3,7 mil vagas, encerrando março com 32,52 mil pessoas empregadas na atividade, 14,7% mais do que no mês três de 2021.

BIRIGUI- (521 km da Capital). Com uma produção de 42 milhões de pares de calçados em 2019, o que representa 52% da produção nacional, a cidade é consolidada como a Capital Brasileira do Calçado Infantil, o que comprova a vocação turística para o setor de Negócios e Compras e Capital Brasileira do Calçado Infantil” graças ao crescimento da indústria de calçados, assim como veio a estimular as empresas, fornecedores, produtores de maquinário, equipamentos e instituições voltadas à formação de mão de obra. Anualmente, a cidade recebe milhares de turistas, que visitam o município para realizar compras nas diversas lojas de fábricas sediadas na cidade. Para fazer essa indústria movimentar-se, cerca de 20 mil pessoas se dedicam com afinco ao setor, ou seja, mais de 16% da população se envolve diretamente com calçados.

FRANCA – (395 km da Capital). O desenvolvimento tecnológico do parque calçadista francano e o aperfeiçoamento constante de seus recursos humanos, transformaram a cidade na Capital do Sapato Masculino, reconhecido nacional e internacionalmente. A produção de calçados femininos também cresce na cidade e amplia a oferta de produtos elaborados em couro para o mercado consumidor. A cidade é a maior produtora de calçados masculinos do brasil e da américa latina. Dados de 2020 dão conta que há cerca de 100 indústrias calçadistas que movimentam a economia local e todas, independentemente de seu tamanho, quantidade de funcionários, limite de produção ou tipo estrutura de trabalho, são indispensáveis para a preservação desse título.   

JAÚ – (296 km da Capital). Destaque para o Centro de compras de calçados, pois Jaú é conhecida como a Capital do Calçado Feminino. O centro de compras compreende não apenas o shopping temático Território do Calçado e as lojas do Jaú Shopping, mas também diversas lojas situadas no centro comercial, e algumas galerias de lojas de fábrica situadas nas marginais da rodovia que circunda a cidade. O Território do Calçado é hoje um shopping temático, um complexo formado por mais de 180 lojas de calçados, roupas, bolsas e acessórios, com estacionamento, praça de alimentação, caixas eletrônicos, heliporto com toda infraestrutura. Está localizado na rodovia SP 225 Jaú – Bauru (saída KM 184) e é considerado o maior shopping de calçados femininos da América Latina.  A cidade recebe mais de 50 mil turistas por ano interessados na aquisição de calçados.

CIDADE DE SÃO PAULO

Principal destino de compras no País, a Capital paulista oferece uma seleção de itens para todos os bolsos e gostos. A cidade de São Paulo é uma ampla e bela vitrine para que quiser fazer compras, mesmo porque há de tudo, no atacado e no varejo, do mais simples ao mais sofisticado, produtos nacionais e de toda parte do mundo. A oferta é infinita, de smartphones, a móveis e eletrodomésticos, de artigos para festas, a cama, mesa e banho, de calçados e perfumes, a brinquedo e cosméticos. Se não encontrar em São Paulo é porque não existe.

A Rua Oscar Freire, por exemplo, situada no charmoso bairro dos Jardins, abriga dezenas de lojas com as mais importantes e famosas marcas nacionais e internacionais. Já pela Rua 25 de março, a maior zona de comércio popular do País, e pelo comércio central de São Paulo, passam 400 mil pessoas por dia. Também na região central, o Bom Retiro e o Brás são fortes em confecções, como a Feirinha da Madrugada – Circuito de Compras, no Brás. Sem contar as Ruas de Comércio Especializados, no total são 59, como a de Lustres da Rua da Consolação; a de Noivas, na Rua São Caetano, Luz; a de Madeiras, Ferragens e Móveis localizada na Rua do Gasômetro, Brás; a de Utensílios de Cozinha, na Rua Paula Sousa, Centro; o famoso Reduto dos Eletrônicos, na Rua Santa Efigênia, Centro; a de Instrumentos Musicais na Rua Teodoro Sampaio, Pinheiros; a de Móveis e Decoração, na  Alameda Gabriel Monteiro da Silva, Jardim Paulista e a de Ouro bruto, Pedras preciosas e semipreciosas na Rua Barão de Paranapiacaba, Sé.

Para quem prefere o charme das feirinhas de arte, artesanato até com antiguidade e muita gastronomia, São Paulo possui dezenas, como a Feirinha da Praça Benedito Calixto, em Pinheiros, aos sábados; a Feira da Praça Dom Orione, no Bixiga, aos domingos; a Feira Oriental, na Liberdade, aos sábados e domingos, a Feira de Artesanato da Praça da República, aos sábados e domingos e a  Feira de Antiguidades do Vão Livre do MASP (Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand), na Avenida Paulista, aos domingos.

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