Após vitória de Trump, Biden confirma viagem ao Rio para cúpula do G20

Biden mantém agenda internacional para a cúpula do G20 no Brasil e Apec no Peru, após derrota de Kamala Harris nas eleições, enquanto mudanças são esperadas nas relações EUA-Brasil com a vitória de Trump.

  • Data: 07/11/2024 23:11
  • Alterado: 07/11/2024 23:11
  • Autor: redação
  • Fonte: Folhapress
Após vitória de Trump, Biden confirma viagem ao Rio para cúpula do G20

Crédito:Daniel Avis/AFP Photo

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A Casa Branca anunciou nesta quinta-feira (7) que o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, vai manter sua viagem à América do Sul esse mês para comparecer à cúpula do G20, no Rio de Janeiro, e da Apec (Cooperação Econômica Ásia-Pacífico), em Lima, no Peru. 

A reunião da Apec, grupo que reúne países do pacífico, incluindo EUA, China, Rússia, Japão, Filipinas e Canadá, acontece na capital peruana dos dias 13 a 15 de novembro. Já a cúpula do G20, da qual o Brasil é anfitrião, será nos dias 18 e 19. 

A viagem do presidente americano ocorrerá dias depois da vitória do republicano Donald Trump sobre a democrata Kamala Harris nas eleições presidenciais dos EUA e deve ser um dos últimos compromissos internacionais de Biden antes do fim do mandato em 20 de janeiro de 2025. 

Havia uma negociação para que o presidente Lula tivesse uma reunião bilateral com Biden em Belém, cidade que receberá a COP 30 no ano que vem, encontro da ONU para mudanças climáticas. Entretanto, o encontro entre os líderes não está confirmado -Lula, que havia sido convidado para a Apec, cancelou a viagem após o acidente doméstico no último dia 19. 

Nesta quinta, Biden fez seu primeiro discurso após a derrota de Kamala, prometendo uma transição pacífica e dizendo que a eleição foi justa e transparente. A relação entre o Brasil e os EUA deve passar por mudanças com a vitória de Trump -Lula havia dito que torcia por Kamala e chegou a sugerir que a volta do ex-presidente ao poder nos EUA seria “nazismo com outra cara”. 

Já nesta quinta, o presidente brasileiro disse que Trump tem de pensar como um habitante do mundo, quando questionado sobre a possibilidade de o republicano deixar o Acordo de Paris. 

E se ele pensa como o governante do país mais importante, mais rico do mundo, que tem mais tecnologia e que é melhor preparado do ponto de vista bélico, ele tem de ter a noção de que os Estados Unidos estão no mesmo planeta que eu estou –e que uma ilha de 300 mil habitantes”, disse. 

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  • Data: 07/11/2024 11:11
  • Alterado:07/11/2024 23:11
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