Anvisa e AstraZeneca se reúnem para discutir uso emergencial de vacina
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária se reuniu hoje, 30, com representantes da AstraZeneca no Brasil para discutir previsão de pedido de uso emergencial da vacina contra a covid-19
- Data: 30/12/2020 14:12
- Alterado: 30/12/2020 14:12
- Autor: Redação ABCdoABC
- Fonte: Estadão Conteúdo
Anvisa e AstraZeneca decidiram que e a Fiocruz que fará o pedido de uso emergencial
Crédito:Reprodução
O imunizante desenvolvido pela farmacêutica em parceria com a Universidade de Oxford, recebeu autorização para uso emergencial no Reino Unido nesta quarta, é a principal aposta do governo brasileiro para vacinação da população.
Na reunião, ficou definido que o pedido de autorização para uso emergencial da vacina será feito pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), que é o laboratório parceiro da farmacêutica no País.
A Fiocruz deve pedir o registro à agência na próxima semana. O governo investiu R$ 1,9 bilhão para compra, processamento e distribuição de 100 milhões de doses do imunizante.
Segundo a Anvisa, o prazo de avaliação da solicitação é de até dez dias contados a partir da entrada do pedido formal, mas ele pode ser menor, tendo em vista que informações apresentadas na Submissão Contínua para registro serão consideradas. A medida, de acordo com a agência, é para evitar “o retrabalho” e promover “a otimização do processo”.
Até o momento, a Anvisa já participou de 48 reuniões com laboratórios com o intuito de dar orientações e fazer o acompanhamento dos imunizantes em desenvolvimento.
Vacina foi criticada por especialistas
A vacina de Oxford, como ficou conhecida, enfrentou críticas de especialistas por falta de transparência na divulgação dos dados de testes clínicos e por um erro de dosagem que levou a resultados de eficácia distintos.
Com duas doses completas, a eficácia foi de 62%. Já no regime de meia dose seguida de uma dose completa, foi de 90%.
Além disso, a eficácia nos idosos, no grupo de maior risco para a doença, ainda não é conhecida.