Alunos do IMT apresentam xampu vegano em cápsulas solúvel durante a Eureka 2020
O produto pode ser encapsulado com alginato, produto extraído de algas, formador de película biodegradável protetora do conteúdo
- Data: 23/11/2020 15:11
- Alterado: 23/11/2020 15:11
- Autor: Redação
- Fonte: IMT
Alunos da Mauá apresentam xampu vegano em cápsulas solúvel durante a Eureka 2020
Crédito:Divulgação
A Eureka 2020, tradicional evento do Instituto Mauá de Tecnologia (IMT), realizado do dia 06 a 08 de novembro de forma on-line (eureka.maua.br), apresentou aproximadamente 200 projetos em prol da saúde, sustentabilidade, engenharia, design, administração e negócios, todos inspirados nas diretrizes dos ODS – Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (propostos pela ONU). Entre eles, os formandos do curso de Engenharia Química, Arthur Prata Parreira Haolla, Flávia Emy Shiraishi, Marcella Raymundo Alves e Stephanie Conolly Carolino, desenvolveram o xampu vegano em cápsulas solúvel.
“A composição do xampu é segura e eficiente porque não há EDTA (ácido etilenodiamino tetra-acético, ou seja, um composto orgânico que age como agente quelante e pode gerar instabilidade na fórmula e aumento na formação de espuma”, explica Flávia.
O veganismo é atualmente uma tendência no mundo. Abrange não apenas os alimentos, mas também outras áreas, inclusive o universo dos cosméticos. Uma pesquisa de 2018 indicou que 55% dos brasileiros tendem a preferir produtos veganos, fato que ilustra a expansão desse mercado.
“Assim, surgiu a ideia de desenvolver um xampu vegano encapsulado com alginato, produto extraído de algas, formador de película biodegradável protetora do conteúdo. As cápsulas foram obtidas a partir de um material de origem marinha, biodegradável e atóxico ao meio ambiente e à saúde humana”, reforça Flávia.
O encapsulamento do produto é tecnicamente viável. Quanto maior o tamanho da cápsula, menor sua resistência. “Vale lembrar que um xampu vegano em cápsula também proporciona a redução do volume de embalagens descartadas no meio ambiente. Os testes em laboratórios foram eficazes, entretanto, para a produção em larga escala, é necessária a aprovação da Anvisa e investimentos”, finaliza Flávia.