Alunos da Fatec Garça criam aplicativo para empresa da região

Estudantes da Faculdade de Tecnologia do Estado (Fatec) Garça, localizada na Região de Marília, desenvolveram um aplicativo para integrar uma fabricante de componentes de automação de segurança residencial e empresarial com revendedores e clientes. A tecnologia foi criada no âmbito do programa DTX, da Fundação Shunji Nishimura de Tecnologia, que ao longo de oito meses reuniu mais de 15 empresas em torno de uma agenda, que incluiu encontros presenciais e online, bem como inúmeras atividades práticas.

Durante o programa, uma indústria da região, a PPA, desafiou os alunos do curso superior de tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas Alisson Leonard, Gustavo Guerreiro, Matheus Covolan, Nágila Alvez e Wesley Lima, orientados pelo professor João Cardia, a aproximar a empresa de seus revendedores espalhados por todo o Brasil e dos instaladores dos equipamentos de segurança. “Fizemos questão de prestigiar a Fatec Garça, pois sabíamos do potencial dos estudantes”, afirma o diretor-executivo da PPA, Marcelo Andrade Piai.

Depois de muito aprendizado e de encontros com colaboradores da empresa para entender as necessidades do cliente, eles chegaram ao aplicativo PPA Pró. “A PPA já estava com a ideia de criar um aplicativo para facilitar a geração de orçamento da revenda com os clientes e a compra dos produtos com as distribuidoras”, explica Wesley. “No primeiro mês, fizemos reuniões constantes para alinhar as ideias e cursos sobre as metodologias que iríamos utilizar no projeto. Em pouco mais de um ano tínhamos o aplicativo pronto.”

De acordo com o diretor-executivo da empresa, o resultado foi o esperado. “É uma ferramenta de ponta, que cria uma fidelização entre revendas e clientes finais porque organiza e personaliza os processos de orçamento e de acesso aos nossos produtos.”

“Esse tipo de vivência é única e extremamente valorosa para os alunos. Eles têm, na prática, a oportunidade de vivenciar o dia a dia de uma empresa, aplicando conceitos de gestão ágil e tendo contato com novas tecnologias”, afirma o orientador João Cardia. “Foi a nossa primeira experiência na área e envolvia coisas que a gente ainda iria aprender no curso”, concorda Wesley.

Vivência e empregabilidade

Satisfeitos com o resultado da tecnologia e com a dedicação do grupo, a PPA decidiu incorporar alguns dos estudantes ao seu quadro de colaboradores, contratando Gustavo, Matheus e Wesley. “Foi uma parceria muito positiva. Eram todos muito comprometidos e sempre com a preocupação de acertar. Esperamos que esse seja o primeiro passo e que venham outros estudantes.”

O alto índice de empregabilidade é um dos principais fatores que a cada semestre atraem milhares de jovens para o Vestibular das Fatecs: 89% dos tecnólogos estão empregados até um ano depois da conclusão do curso.