Aluguel residencial novo sobe 2,41% na Capital paulista
De acordo com a Pesquisa de Locação do Secovi-SP, os imóveis com 3 dormitórios apresentaram as maiores variações de preço (0,50%) no mês
- Data: 16/08/2021 07:08
- Alterado: 16/08/2021 07:08
- Autor: Redação
- Fonte: Secovi-SP
Aluguel residencial novo sobe 2
Crédito:Reprodução
A Pesquisa de Valores de Locação Residencial, divulgada mensalmente pelo Secovi-SP, aponta aumento no aluguel residencial novo de 2,41% entre agosto de 2020 e julho de 2021. Esse percentual está bem abaixo do IGP-M (Índice Geral de Preços – Mercado), medido pela Fundação Getúlio Vargas, que foi de 33,83% em igual período. Em julho, o valor médio dos contratos de locação residencial fechados na cidade de São Paulo manteve estabilidade.
O vice-presidente de Gestão Patrimonial e Locação do Secovi-SP, Adriano Sartori, chama a atenção para alguns fatores que devem ser levados em conta pelo proprietário na hora de definir o aluguel do imóvel, como a assessoria da imobiliária, por exemplo. “Localização, estado de conservação, área construída, segurança e número de cômodos são alguns requisitos que devem ser considerados ao determinar o valor do aluguel.”
De acordo com a Pesquisa de Locação do Secovi-SP, os imóveis com 3 dormitórios apresentaram as maiores variações de preço (0,50%) no mês. O valor do aluguel das residências de 1 dormitório subiu 0,20% e os de 2 dormitórios tiveram um incremento de apenas 0,10%.
A Pesquisa de Locação Residencial é elaborada pelo Secovi-SP e visa monitorar o comportamento do mercado de aluguéis na capital paulista. As informações estão disponibilizadas em valores por m² (área privativa de apartamentos e área construída de casas e sobrados) e estão organizadas em oito grandes regiões: Centro; Norte; Leste (dividida em duas: zona A – que corresponde à área do Tatuapé à Mooca; zona B – outros bairros dessa área geográfica, como Penha, São Miguel Paulista etc.); Oeste (segmentada em duas: zona A – Perdizes, Pinheiros e vizinhanças; zona B – bairros como Butantã e outros); Sul (dividida em duas sub-regiões: zona A – Jardins, Moema, Vila Mariana, dentre outros; zona B – bairros como Campo Limpo, Cidade Ademar etc.).
Os dados estão dispostos em faixa de valores por m², por número de dormitórios e por estado de conservação. Por exemplo, um imóvel de 3 quartos na zona Norte, em bom estado, possui aluguel médio por m² de R$ 23,54, enquanto os com conservação regular têm locação média por R$ 21,02 o m2. Uma moradia de 90 m² nessa região tem sua locação entre R$ 1.891,80 e R$ 2.118,60. Nos bairros da zona Sul – área A, como Jardins, Moema e Vila Mariana, os aluguéis de imóveis de 2 quartos, em bom estado, possuem valores médios de R$ 34,55 por m² de área útil ou construída, e os imóveis em estado regular, R$ 31,05. Assim, um imóvel com área em torno de 70 m² na região tem aluguel entre R$ 2.173,50 e R$ 2.418,50.
Garantias e velocidade de locação
O fiador manteve a liderança como o tipo de garantia mais frequente entre os inquilinos, respondendo por 45,5% dos contratos de locação firmados em julho. O depósito de até três meses de aluguel também foi bastante utilizado no mês: 39% dos locatários preferiram essa modalidade de garantia. O seguro-fiança foi o instrumento jurídico usado em 15,5% dos contratos de locação residencial.
O IVL (Índice de Velocidade de Locação), que avalia o número de dias que se espera até que se assine o contrato de aluguel, indicou que o período de ocupação foi de 30 a 76 dias. Os imóveis alugados mais rapidamente foram as casas e os sobrados, com período compreendido entre 30 e 55 dias. Os apartamentos tiveram um ritmo de escoamento mais lento: de 27 a 76 dias.