Alopecia androgenética é a causa mais comum da calvície

A causa mais comum de calvície masculina é a alopecia androgenética, que tem origens genéticas e hormonais e atinge mais da metade dos homens após os 50 anos.

Esse tipo de calvície possui vários fatores desencadeadores. Um deles é a dihidrotestosterona (DHT), um tipo de hormônio sexual responsável pelas características biológicas masculinas, como pelos corporais, aumento da massa muscular e voz mais grave.

Em indivíduos geneticamente suscetíveis, a DHT age induzindo mudanças nos folículos capilares, fazendo com que os fios de cabelo se tornem progressivamente mais finos, curtos e menos pigmentados. Ou seja, ao contrário do que muitos pensam, a calvície não decorre apenas de uma queda acentuada dos cabelos, mas principalmente do seu enfraquecimento e da chamada “miniaturização” – os fios se enfraquecem e diminuem até desaparecer.

Ciclo normal de vida do cabelo dura até sete anos

Os pelos e cabelos originam-se nos folículos pilosos/capilares, localizados na derme ao longo de todas as partes do corpo, exceto nos lábios, nas palmas das mãos e nas plantas dos pés. O ciclo de vida do cabelo dura aproximadamente até sete anos, com uma longa fase de crescimento, seguida de uma fase curta de repouso e depois uma fase de queda, cerca de três meses, e depois voltando ao novo ciclo de crescimento. Geralmente, cerca de 50 a 100 fios de cabelo caem, todos os dias.

Na alopecia androgenética, a fase de crescimento vai se tornando mais curta. A queixa mais frequente é a de afinamento dos fios. Os cabelos ficam ralos e, progressivamente, o couro cabeludo mais aberto. O padrão desta calvície costuma ser o mesmo, com a queda se iniciando nas têmporas – as conhecidas “entradas”, e avançando também, em alguns casos, para a parte central da cabeça, formando um anel ao redor da parte inferior do couro cabeludo.

Cuidados e tratamento

Nos homens com predisposição para este tipo de calvície, o processo de enfraquecimento do cabelo se inicia bem antes da meia-idade, muitas vezes ainda na puberdade, e pode ser detectado pelo médico. O tratamento baseia-se em estimulantes do crescimento dos fios, com o objetivo de estacionar o processo e recuperar parte da perda. O ideal, portanto, é ficar atento e iniciar o acompanhamento e tratamento cedo.

As mulheres também podem apresentar este tipo de alopecia, sendo a região central do couro cabeludo a mais acometida. Nelas, as causas podem ter associação com irregularidade menstrual, acne, obesidade e aumento de pelos no corpo. Porém, há necessidade de fazer o diagnóstico diferencial com os outros tipos de alopecia.

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