Alimentos arrecadados em parceria da Prefeitura com a APAS são distribuídas em SP
Nesta segunda-feira (26), 200 cestas básicas serão entregues em evento com participação da primeira dama da cidade, Regina Carnovale
- Data: 26/07/2021 14:07
- Alterado: 26/07/2021 14:07
- Autor: Redação
- Fonte: Prefeitura de São Paulo
Crédito:Divulgação
Desde o dia 12/05, data em que foi firmada a parceria entre a Prefeitura de São Paulo e a Associação Paulista de Supermercados (APAS) para a ampliação do número de pontos de coleta de doações para o Programa Cidade Solidária, um total de 123 pontos de coleta disponíveis, 54 toneladas de alimentos foram arrecadadas por meio da ação. Em números totais, o montante se converteu em 4.500 cestas básicas montadas para doação a famílias em situação vulnerável na cidade.
A Associação Brasileira de Síndrome de Williams localizada no Cambuci no centro da cidade foi a primeira entidade a receber na última sexta-feira (23/07), as cestas básicas montadas com os mantimentos doados pelos consumidores dos 102 supermercados participantes. A associação recebeu 160 cestas do programa para distribuição as famílias das crianças atendidas.
Nesta segunda-feira (26/07), a primeira dama da cidade Regina Carnovale participa da entrega de 200 cestas básica compostas por alimentos doados pela parceria com a APAS, para o Projeto Escolinha de Futebol Arena Bela Vista, junto da secretária municipal de Direitos Humanos e Cidadania, Claudia Carletto e do superintendente Carlos Correa, representando a APAS. A entrega ocorre na Rua Professor Laerte Ramos de Carvalho, 212, às 14h.
O Projeto Escolinha de Futebol Arena Bela Vista foi fundado em 2016, e fica embaixo do viaduto Júlio de Mesquita, na Bela Vista, região central de São Paulo. Durante o período pandêmico o Projeto tem apoiado centenas de famílias da região. Promove ações educativas e esportivas com foco na cidadania, atualmente com cerca de 700 jovens, sendo a maioria deles em situação de vulnerabilidade, inscritos em aulas de futebol e basquete.
O apoio da APAS ao programa permitiu ampliar para um total de 123 pontos de doação em diversos bairros da capital. Além dos 102 supermercados, há ainda a possibilidade de realizar a doação de itens em 20 pontos de coleta nos equipamentos de Direitos Humanos da cidade e um ponto de arrecadação também no galpão da Cruz Vermelha de São Paulo, sede da instituição na capital paulista.
O acordo entre a Prefeitura e a APAS reforçou o pacote de medidas de combate à fome implantado na cidade e representou a maior operação humanitária de doação de alimentos já realizada no município, para fazer frente ao impacto social causado pela Pandemia.
Veja aqui as unidades participantes.
Desde abril de 2020, o programa Cidade Solidária já distribui mais de 4,9 milhões de cestas básicas e 1,3 milhão de kits de higiene, em todas as regiões. A quantidade de doações recebidas desde o início do programa representa apenas cerca de 10% deste total, enquanto o restante foi adquirido com recursos do município.
“Para mim, essas 54 toneladas de alimentos arrecadados na ação com a APAS, só reforçam o espírito solidário que toma São Paulo e o cidadão paulistano neste momento. Esse olhar humano que não deixa de compartilhar com quem mais precisa em período de dificuldade é o que nos move a fazer muito mais pelas pessoas de nossa cidade”, afirma Claudia Carletto, Secretária Municipal de Direitos Humanos e Cidadania (SMDHC), pasta que atualmente coordena o projeto.
A Associação Brasileira de Síndrome de Williams, recebedora das 160 cestas da parceria com a APAS, foi indicada pela Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência (SMPED), que fez um levantamento em julho do ano passado, em virtude do aumento do número de casos de COVID-19, junto às entidades e associações que atendem pessoas com deficiência, sobre suas necessidades durante o período da quarentena.
A ação faz parte do programa Cidade Solidária, projeto que une a administração municipal e entidades organizadas da sociedade civil para uma grande mobilização do voluntariado, com o objetivo de criar uma rede de solidariedade para ajudar as famílias em situação de extrema vulnerabilidade enquadradas no grupo prioritário do Estratégia de Saúde da Família (ESF), durante a situação de emergência e o estado de calamidade pública decorrentes da pandemia do coronavírus.
Um dos valores da SMPED é justamente o fortalecimento e atuação em rede para resolução de questões relativas às pessoas com deficiência e suas famílias.
As entidades cadastradas atendem diretamente pessoas com deficiência e famílias em situação de vulnerabilidade social de pessoas com deficiência física, visual, intelectual, mental e Transtorno do Espectro Autista, de todas as faixas etárias incluindo idosos.
“A pandemia afetou a vida de todos e para as entidades que atendem pessoas com deficiência as dificuldades foram ainda maiores devido à falta de doações. Ações como essa entre o poder público em parceria com a sociedade civil fazem com que um número muito maior de pessoas sejam alcançadas”, afirmou a secretária municipal da Pessoa com Deficiência, Silvia Grecco.