Alimentação escolar contribui para desenvolvimento saudável dos estudantes de Diadema

Escolas e comunidades buscam cardápios que atendam da melhor forma as necessidades das crianças, seja na oferta de refeições ou de lanches, de acordo com a realidade socioeconômica

  • Data: 20/07/2022 17:07
  • Alterado: 17/08/2023 00:08
  • Autor: Redação
  • Fonte: PMD
Alimentação escolar contribui para desenvolvimento saudável dos estudantes de Diadema

Crédito:Dino Santos

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Pensar a alimentação escolar vai muito além da escolha do cardápio. Passa pelo processo de compras, pelas combinações que garantam maior oferta de nutrientes e por escolhas que se adequem à realidade socioeconômica das unidades escolares. Conhecer um pouco o trabalho da Divisão de Alimentação Escolar da Secretaria de Educação de Diadema é acompanhar a atuação de uma equipe que tem um olho na cozinha e ou outro no desenvolvimento saudável dos estudantes.

A chefe da Divisão de Alimentação Escolar da Secretaria de Educação de Diadema, Vanessa Garcia, explica que tudo começa pela presença do responsável técnico pelo programa de alimentação, que é um profissional formado em nutrição. É ele quem está habilitado para criar o cardápio que será servido nas 61 unidades escolares do município e vai coordenar o processo de compra.

Segundo as diretrizes do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), o governo municipal especifica, por meio de licitação, que produtos serão adquiridos. São especificadas a qualidade, o tipo da embalagem, a rotulagem, a necessidade de um alvará sanitário pra esse produtor do alimento, tudo de acordo com a lei.

“O cardápio deve fornecer o aporte nutricional necessário durante o período de permanência na escola. Então, no caso das crianças da creche, a gente deve fornecer um aporte nutricional maior porque elas permanecem praticamente quase todo dia, a carga horária deles é maior”, detalhou a nutricionista. “Com relação aos outros estudantes o aporte nutricional é menor, porque eles ficam meio período na escola. Então a escolha dos alimentos é em decorrência do que a lei preconiza”, completou.

Até a combinação do que vai ser servido é pensada para garantir a maior capacidade nutricional dos alimentos, explica Vanessa. “Temos estudos que mostram que se a gente combina o ferro com a vitamina C, o aporte do ferro é melhor absorvido pelo organismo das crianças. A gente consegue isso ofertando arroz, feijão, carne com abóbora e como sobremesa laranja, por exemplo”, pontuou.

A montagem dos cardápios, que é mensal, e a aquisição dos alimentos, priorizam frutas, legumes e verduras de época, tanto pela melhor qualidade dos itens disponíveis, quanto pelos preços mais acessíveis. Nas creches, atendendo à Resolução 06 de 08 de maio de 2020, não são permitidos alimentos ultra processados e a adição de açúcar, mel e adoçante nas preparações culinárias e bebidas para as crianças de até três anos.

Dependendo da região onde a unidade escolar está inserida e da realidade socioeconômica da localidade, as escolas de meio período ofertam refeições ou lanches. A escolha pelo tipo de alimentação é discutida entre equipe de gestão escolar e comunidade. “Nosso objetivo é sempre que o cardápio seja bem aceito pelas crianças, que todos se alimentem e que não haja desperdício”, afirma Vanessa. “As visitas às escolas, as formações com agentes de cozinha, tudo isso visa alcançar esse objetivo e sempre que preciso, ajustes são feitos”, completou.

Vanessa destacou que nas escolas onde existem as hortas comunitárias, a aceitação de legumes e verduras pelas crianças é maior. “Esse projeto de educação alimentar e nutricional faz a criança se sentir motivada, se ela plantou, se ela participou do cultivo, regou, viu crescer, ela vai se sentir muito mais motivada a comer e experimentar”, explicou. “Tem também o pertencimento, ela se sente envolvida no processo”, finalizou.

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  • Data: 20/07/2022 05:07
  • Alterado:17/08/2023 00:08
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