Agressor de marqueteiro de Nunes produz vídeos para Marçal e recebeu R$ 230 mil de campanha
Videomaker Nahuel Medina, que acompanha influenciador no dia a dia, deu um soco em Duda Lima
- Data: 24/09/2024 11:09
- Alterado: 24/09/2024 11:09
- Autor: Redação
- Fonte: Artur Rodrigues/Folhapress
Pablo Marçal (PRTB) e o seu assessor, Nahuel Medina
Crédito:Reprodução/Instagram
O assessor de Pablo Marçal (PRTB) que deu um soco no marqueteiro do prefeito Ricardo Nunes (MDB) na noite desta segunda-feira (23) já recebeu R$ 230 mil da campanha do influenciador para a produção de vídeos.
A agressão aconteceu após Marçal ser expulso do debate do Flow nos minutos finais do evento.
Videomaker e segundo maior fornecedor da campanha de Marçal, Nahuel Medina deu um soco no marqueteiro Duda Lima, que saiu sangrando.
Ele foi detido para averiguação, segundo policiais, e aguardava para prestar depoimento durante a madrugada. A expectativa da campanha de Marçal é que ele seja liberado em seguida. A defesa disse que ele estava no distrito policial por espontânea vontade -policiais disseram à Folha de S.Paulo, porém, que ainda não havia autorização para ele sair do local.
Medina acompanha Marçal no dia dia a dia de campanha. Com retratos e vídeos do autodenominado ex-coach nas redes, ele possui 180 mil seguidores no Instagram. Em suas redes sociais, postou uma foto das mãos machucadas e afirmou só ter se defendido.
Marçal disse que Medina reagiu após ter sido agredido antes –por isso a defesa fala em legítima defesa. Apesar da alegação do candidato, nos vídeos gravados nos bastidores do debate, é possível ver que Duda Lima está parado e Medina vai a seu encontro para dar o soco.
Marçal também postou em rede social vídeo que mostra Duda Lima colocando a mão sobre o celular e dizendo que a “agressão começou” com o marqueteiro.
Medina deu o soco segundos após a expulsão de Marçal do debate organizado pelo Flow nesta segunda-feira.
Após um debate relativamente tranquilo, Marçal tentou usar suas considerações finais para prometer a prisão do prefeito Ricardo Nunes. Ele teve o microfone cortado e foi advertido seguidas vezes para que interrompesse a estratégia, mas insistiu e foi expulso.
Depois, gravou vídeo dizendo que há um problema de civilidade nos debates e “gente agredindo pra todo lado”. “Nós vamos entrar numa guerra e se não tiver revolta do povo não vai ter como resolver isso nessa cidade”, disse ainda.