Agilidade e viabilidade técnica marcam início das obras da Linha 6-Laranja de metrô

ACCIONA apresenta balanço dos primeiros dias à frente do contrato do maior projeto de infraestrutura público-privado em desenvolvimento na América Latina

  • Data: 08/12/2020 19:12
  • Alterado: 08/12/2020 19:12
  • Autor: Redação
  • Fonte: ACCIONA
Agilidade e viabilidade técnica marcam início das obras da Linha 6-Laranja de metrô

Crédito:Divulgação

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Após concluir as negociações do contrato de concessão, construção e operação da Linha 6-Laranja de metrô de São Paulo, no dia 6 de outubro de 2020, a ACCIONA – líder mundial em soluções de infraestrutura sustentável e projetos de energia renovável – deu início imediato ao cronograma de atividades de retomada do projeto, que vai gerar nove mil empregos e, quanto finalizado, atenderá 633 mil passageiros por dia. 

O conceito construtivo da Linha 6-Laranja de metrô de São Paulo é pioneiro e diferente de todas as PPPs – Parceria Público-Privadas, já realizadas até o momento no Estado, pois além da construção, a ACCIONA também é responsável por passos que antecedem sua execução, como a elaboração de toda a engenharia, como por exemplo os projetos executivos e construtivos da linha

Trata-se de uma moderna e inovadora forma de gerir o contrato, que permitirá um alinhamento altamente eficaz entre a engenharia e a produção, à exemplo do que foi realizado no Metrô de Quito (Equador), projeto em finalização a cargo da ACCIONA e que quebrou o recorde mundial de avanço, chegando a 1.489,5 metros escavados em 30 dias, bem acima da média brasileira atual.

Para seguir seu compromisso com a mobilidade urbana e com o prazo de entrega previsto de cinco anos, a ACCIONA fez um balanço dos primeiros dias à frente do contrato e destaca as atividades que marcaram o período:

  • Seleção, contratação e treinamentos técnicos e funcionais de mais de 200 profissionais;
  • Adequação do canteiro VSE Tietê – onde ficarão as equipes administrativas e por onde saem os shields;
  • Reforma do canteiro Guaicurus – onde ficarão centralizados os processos seletivos e treinamentos de equipes;
  • Reforma e adequação do canteiro Santa Marina;
  • Serviços de limpeza e remoção de lixo e entulho de todos canteiros, bem como diálogo com a Prefeitura do Município de São Paulo para a realização de remoção de resíduos em ruas, calçadas e terrenos nos arredores; 
  • Recuperação, manutenção e pintura de tapumes (com conclusão prevista para 15/12), além do isolamento de canteiros de obras;
  • Levantamentos topográficos;
  • Levantamento de “As Built” (condições da construção, configurações arquitetônicas, hidráulicas, elétricas);
  • Vigilância patrimonial e monitoramento constante dos canteiros;
  • Leituras e interpretação dos instrumentos;
  • Bombeamento e esgotamento de poços;
  • Monitoramento e apoio ao desvio de tráfego e interdição de vias;  
  • Vistoria e elaboração de laudos de manutenção dos pórticos.

“Estamos totalmente empenhados com a melhoria da mobilidade urbana da cidade de São Paulo por meio deste projeto e demos início as ações no mesmo dia que assinamos o contrato. Temos certeza que, em pouco tempo, a população já vai começar a perceber a movimentação. No entanto, é importante salientar que o cronograma contempla etapas técnicas muito importantes, que nem sempre podem ser notadas e é por isso que estamos divulgando nosso primeiro balanço de trabalho. Com ele reafirmamos nosso compromisso de transparência com a população de São Paulo”, afirma André De Angelo, Diretor País da ACCIONA Brasil. 

Em relação aos próximos passos, o cronograma da Linha 6-Laranja de metrô de São Paulo prevê ações paralelas nas 15 estações e 18 poços, que terão uma média entre 46 m de profundidade, com os poços mais profundos de toda a malha metroviária já existente no município.

Já no primeiro semestre de 2021 ocorrerá o início das escavações das estações Brasilândia, Vila Cardoso, Itaberaba, João Paulo I, Santa Marina, Freguesia do Ó, Água Branca, PUC (Cardoso Almeida) e Angélica (Pacaembu). 

Deste avanço altamente sincronizado depende o início da operação dos 2 TBMs (tatuzões), que farão a escavação dos túneis que conectam as estações. Enquanto um dos equipamentos avançará na direção norte, escavando 5km (em rocha), o outro seguirá sentido sul, percorrendo 10km (em solo). 

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