Agenda Tarsila destaca eventos em São Paulo

Em celebração aos cem anos da Semana de Arte Moderna de 1922, a Agenda Tarsila, lançada em setembro de 2021, já conta com mais de 700 eventos que celebram um dos momentos mais importantes da arte no Brasil. A plataforma conta com entrevistas, vídeos exclusivos, linha do tempo especial sobre os modernistas e eventos culturais para quem deseja se aprofundar ainda mais no tema. A Biblioteca Parque Villa-Lobos oferece a oficina “Guarda-roupa Modernista”, a exposição “Mulheres Artistas: Nos salões e em toda parte” na Arte132, além de “Projetos para um Cotidiano Moderno no Brasil”, no MAC USP.

De 7 a 28 de junho, a Biblioteca Parque Villa-lobos promove a oficina “O Guarda Guarda Roupa Modernista” ministrada por Carolina Casarin, autora do livro de mesmo nome. Ela falará sobre a importância das roupas e da moda no percurso artístico e literário de Tarsila do Amaral e Oswald de Andrade. Durante os encontros, será proposto a produção de um tipo de texto diferente que se relaciona com a abordagem do tema do dia. Além de escritora, Carolina também é doutora em Artes Visuais pela Escola de Belas Artes da UFRJ e mestre em Letras pela mesma instituição. Ela também atua como pesquisadora, professora, editora de livros e figurinista.

Até 22 de julho, acontece no Museu de Arte Contemporânea da USP a exposição “Projetos para um cotidiano moderno no Brasil”, onde é apresentado um conjunto de obras representativas da circulação da linguagem moderna no país, principalmente no ambiente urbano da primeira metade do século 20. O Museu possui em seu acervo obras modernistas que permitem a observação dos processos utilizados na inserção dessa linguagem no cotidiano. São projetos para ilustração, cartazes, capas de revistas, estudos para murais decorativos, desenhos de cenários e figurinos para peças de teatro e balé. Entre os artistas expostos estão Antonio Gomide, Emiliano Di Cavalcanti, Flávio de Carvalho e Mário Zanini.

A galeria Arte132 está com a exposição “Mulheres Artistas: nos salões e em toda parte” em cartaz até 30 de julho. Com curadoria de Ana Paula Cavalcanti Simioni, ela traz várias artistas brasileiras não pontuadas pela história da arte. São obras de pintoras com participação constante nos Salões da primeira metade do século 20. Muitas ficaram no anonimato e são raras as que chegaram ao status alcançado por artistas homens. Além dos trabalhos apresentados dessas artistas, estão os de Dorothy Bastos e Miriam Chiaverini, produzidos na segunda metade do século 20. Em paralelo, Ana Paula Simioni publica o livro Mulheres Modernistas pela EdUSP.