Acidentes domésticos aumentam durante férias escolares
Saiba orientar e prevenir as machucados em casa
- Data: 15/01/2024 09:01
- Alterado: 15/01/2024 09:01
- Autor: Redação
- Fonte: Colégio Marista Santa Maria
Crédito:Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
Crianças naturalmente exploram o mundo ao seu redor. Com o período de recesso escolar, o maior tempo em casa também amplia as possibilidades de brincadeiras, descobertas e acidentes em casa. No líder do ranking estão os tombos, enquanto os meses mais quentes trazem maior número de afogamentos No entanto, grande parte das ocorrências pode ser evitada por meio de medidas simples de segurança.
“A criança precisa de ambientes lúdicos, atrativos, adequados à idade e, principalmente, seguros para que brinquem livremente, prevenindo para que situações inesperadas ou graves sejam evitadas”, orienta a coordenadora de Educação Infantil do Colégio Marista Santa Maria, Ana Paula Detzel.
Como criar ambientes mais seguros para as crianças?
Estar atento é muito importante para a prevenção de acidentes domésticos. É preciso, por exemplo, ter cuidado com objetos que podem machucar, pecinhas pequenas que possam ser engolidas e objetos cortantes ou pontiagudos.
Os períodos do final da tarde e começo da noite, quando os níveis de energia e agitação podem estar maiores do que a atenção, são momentos críticos para se redobrar os cuidados.
Os pais devem ter um cuidado ainda mais especial com as crianças pequenas, que não devem ser deixadas sozinhas. O uso de telas de proteção em escadas abertas, sacadas e janelas também são essenciais para evitar quedas, um dos acidentes mais comuns nesta fase, de acordo com a ONG Criança Segura Brasil. Para evitar que isso ocorra, é preciso prevenir. Isso não quer dizer que os pais devem superproteger a criança, mas sim oferecer um ambiente seguro para que ela possa brincar e se desenvolver de forma saudável.
Como ensinar prevenção de acidentes às crianças?
As crianças ainda não têm conhecimento nem experiência suficientes para compreender a consequência de seus atos. Por isso, o cuidado e a proteção são responsabilidades dos adultos. No entanto, também cabe a eles educar e ensinar os filhos sobre formas de cuidar de si mesmos. “A orientação e o diálogo constantes com as crianças, explicando sobre os riscos, estabelecendo regras e combinados sobre o que é permitido e o que não pode, precisam ser incluídos na rotina da família”, ressalta Ana Paula.
A coordenadora lembra que, desde muito pequena, a criança é capaz de aprender regras sociais e de cuidado de si e do outro. “Aos poucos, ela amplia seu entendimento e pode seguir ou reproduzir combinados. Para que isso aconteça, a mediação do adulto precisa ser constante. Assim, a criança vai construindo sua base e seu próprio repertório para lidar com as situações do dia a dia”, conclui.