Ação de conscientização sobre a Semana Nacional de Combate ao Trabalho Escravo

Do dia 21 até o 31 de janeiro, ARTESP e concessionárias vão realizar diversas ações educativas, como veiculação de mensagens nos Painéis de Mensagem Variável e posts nas redes sociais

  • Data: 21/01/2022 14:01
  • Alterado: 21/01/2022 14:01
  • Autor: Redação
  • Fonte: ARTESP
Ação de conscientização sobre a Semana Nacional de Combate ao Trabalho Escravo

Crédito:

Você está em:

A ARTESP – Agência Reguladora de Serviços Públicos Delegados de Transporte do Estado de São Paulo e as 20 concessionárias que estão sob gestão da Agência, em parceria com a Secretaria Estadual da Justiça e Cidadania (SJC), vão realizar, de 21 a 31 de janeiro, ações de conscientização sobre a Semana Nacional de Combate ao Trabalho Escravo. 

No dia 28 de janeiro, Dia Nacional de Combate ao Trabalho Escravo, a Secretaria Estadual da Justiça e Cidadania, com apoio da Agência reguladora e a concessionária Ecovias, realizará uma blitz educativa no posto Borssato (km 35 da rodovia dos Imigrantes), das 16h até às 18h. A ação consistirá na distribuição de folhetos informativos com dados dos canais de denúncia e terá a participação do secretário estadual de Justiça e Cidadania, Fernando José da Costa. 

Até o dia 31 de janeiro, as concessionárias vão exibir mensagens nos 414 Painéis Eletrônicos de Mensagens Variáveis (PMVs), instalados nas rodovias paulistas sob concessão, que totalizam 11,7 mil quilômetros e abrangem 293 municípios do Estado de São Paulo. Serão veiculadas nos PMVs frases como “Trabalho escravo é crime! Denuncie! Disque 100”. 

De 2019 até 2021 foram registradas 40 denúncias no Estado, segundo o Núcleo de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas de São Paulo (NETP), vinculado à SJC. Com as denúncias foi possível realizar o resgate de 206 vítimas de trabalho escravo. É preciso ressaltar que o município de São Paulo é o município com o maior número de casos análogos a escravidão em centros urbanos. Essa posição neste triste ranking foi confirmada a partir de 2013, quando as operações de fiscalização sobre o tema em centros urbanos foram intensificadas. 

“O trabalho escravo é uma triste realidade que ainda assola o nosso país; mas isso não significa que temos que abaixar a cabeça e aceitar que pessoas sejam abusadas dessa forma. A ARTESP, em parceria com a Secretaria de Justiça e Cidadania, vai contribuir cada vez mais com iniciativas para conscientizar e educar os usuários das rodovias concedidas sobre a importância de combate e das denúncias contra o trabalho escravo”, explica Milton Persoli, diretor-geral da ARTESP. 

Sobre o dia 28/01:

Por ainda persistirem condições de trabalho em condição análoga à de escravidão no Brasil, a Semana Nacional de combate ao Trabalho escravo constitui-se como importante marco no combate ao trabalho escravo contemporâneo no Brasil.  

Além de fazer memória aos fiscais do trabalho assassinados em cumprimento do seu dever funcional, a semana amplia a visibilidade da temática, ajudando a incluir na agenda da sociedade e dos órgãos públicos a pauta do combate ao trabalho escravo, visando sua eliminação completa. 

Resultados

Entre 1995 e 2020, mais de 55 mil pessoas foram libertadas de condições de trabalho análogas à escravidão no Brasil, segundo o Radar da Subsecretaria de Inspeção do Trabalho (SIT), vinculada à Secretaria Especial de Previdência e Trabalho (SEPRT) do Ministério da Economia. As trabalhadoras e os trabalhadores libertados são, em sua maioria, migrantes internos ou externos, que deixaram suas casas para a região de expansão agropecuária ou para grandes centros urbanos, em busca de novas oportunidades ou atraídos por falsas promessas. 

Canais de denúncia

Em caso de denúncia é preciso fazer contato pelo site da Secretaria de Justiça e Cidadania no link: www.justica.sp.gov.br , ligar no telefone da ouvidoria (11) 3291-2621 / 3291-2624, de segunda a sexta, das 10h às 17h ou encaminhar um e-mail para [email protected] .

Também é possível fazer a denúncia presencialmente: de segunda a sexta-feira, das 10h às 17h, no Pátio do Colégio, 148. A identidade do denunciante é preservada.

Compartilhar:










Copyright © 2024 - Portal ABC do ABC - Todos os direitos reservados