Abril Indígena em São Paulo com o MCI

São Paulo sempre foi território indígena e abriga mais de 30 Terras Indígenas, os Guarani Mbyá, Guarani Nhandeva e Tupi-Guarani estão na maior parte das áreas

  • Data: 16/04/2022 09:04
  • Alterado: 17/08/2023 05:08
  • Autor: Redação
  • Fonte: Museu das Culturas Indígenas (MCI)
Abril Indígena em São Paulo com o MCI

Tamikuã Thixi

Crédito:Divulgação

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O Museu das Culturas Indígenas (MCI) é uma instituição da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Governo do Estado de São Paulo, que será aberto ao público em breve. Localizado ao lado do Parque da Água Branca, na capital, o MCI é gerido pela ACAM Portinari (Associação Cultural de Apoio ao Museu Casa de Portinari) – Organização Social de Cultura, em parceria com o Instituto Maracá, associação sem fins lucrativos, que tem como finalidade a proteção, difusão e valorização do patrimônio cultural indígena.

Abril é o mês da visibilidade indígena, sendo um marco na mobilização pelo reconhecimento dos direitos dos povos originários e defesa das terras indígenas. Respeitar os povos e conhecer suas culturas na contemporaneidade, rompendo com o racismo, promovendo a união entre diferentes grupos no combate à intolerância, é essencial para o diálogo intercultural e trocas de saberes entre pessoas de todas as culturas. 

O MCI é um espaço de valorização das culturas originárias que pretende trazer debates e toda riqueza cultural da população indígena. Para que o reconhecimento da história indígena negada o ano inteiro não seja lembrada apenas no dia 19 de abril.

Como o MCI valoriza os indígenas?

São Paulo sempre foi território indígena e abriga mais de 30 Terras Indígenas, os Guarani Mbyá, Guarani Nhandeva e Tupi-Guarani estão na maior parte das áreas. A população Terena, Kaingang, Krenak, Guarani, dentre outras, estão em terras indígenas nos municípios de Avaí, Braúna e Arco-Íris: TI Araribá, TI Icatu e TI Vanuíre. O estado também possui uma das maiores populações indígenas urbanas do país, com etnias de todo o Brasil.

Valorizar as histórias indígenas permite à sociedade brasileira conhecer sobre o território ancestral que está pisando neste solo sagrado e a força de povos milenares que resistem até os dias atuais, buscando ocupar espaços que lhes foram tomados. Com um modelo inovador de gestão compartilhada, o espaço pretende criar caminhos coletivos de organização e execução de suas atividades, junto com um conselho de representantes indígenas.

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