Abertas as inscrições para o Prêmio Solano Trindade 2024 de novas dramaturgias negras

Poderão participar brasileiros ou estrangeiros com residência regular no Brasil, maiores de 18 anos e autodeclarados afrodescendentes.

  • Data: 12/07/2024 08:07
  • Alterado: 12/07/2024 08:07
  • Autor: Redação
  • Fonte: SP Escola de Teatro
Abertas as inscrições para o Prêmio Solano Trindade 2024 de novas dramaturgias negras

Crédito:Divulgação

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Estão abertas até 23 de agosto de 2024 as inscrições para a 5ª edição do Prêmio Solano Trindade, promovido pela SP Escola de Teatro, instituição da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo e gerida pela Associação dos Artistas Amigos da Praça (Adaap). O Prêmio é uma homenagem ao poeta, dramaturgo e diretor pernambucano Solano Trindade (1908-1974). Arte-ativista das causas negras, Trindade foi o criador do Teatro Popular Brasileiro (TPB), grupo formado por operários, domésticas e estudantes e que tinha como inspiração algumas das principais manifestações culturais do país. Atuou também na dança, criando em meados dos anos 50 um grupo referencial: o Brasiliana, reconhecido no Brasil e em temporadas no exterior. Serão selecionados três projetos dramatúrgicos de pesquisa em artes cênicas, realizados por artistas afrodescendentes que possuam vínculo docente e/ou discente em escolas e/ou universidades de artes cênicas.

Poderão participar do Prêmio Solano Trindade 2024 brasileiros ou estrangeiros com residência regular no Brasil, maiores de 18 anos e autodeclarados afrodescendentes. Cada proponente poderá inscrever um único trabalho original, inédito, no idioma português, não editado sob qualquer meio e não encenado profissionalmente. O edital completo, com as instruções para a inscrição, está disponível em: www.spescoladeteatro.org.br/premiosolanotrindade A Comissão de Seleção será composta por três pessoas, sendo dois profissionais com notória experiência na área teatral e com conhecimento em estudos e debates sobre negritude, contratados para esta finalidade, e um representante da Adaap, que será nomeado pelo Diretor Executivo e responderá pela coordenação dos trabalhos. O resultado será divulgado em 1º de setembro de 2024, no site da SP Escola de Teatro. Os três selecionados terão suas dramaturgias publicadas em livro no final de 2024, pelo Selo Lucias, projeto editorial da SP Escola de Teatro e da Adaap.

Dramaturgias premiadas em 2023 saem em livro em 25 de julho

No próximo 25 de julho, às 19h, Dia Internacional da Mulher Negra Latino Americana, a SP Escola de Teatro lança no hall da Unidade Roosevelt a coletânea dos três textos premiados na edição 2023 do prêmio. Os vencedores foram:

– Mariana Ozório Lacorte (Belo Horizonte), com o texto “estado de guerra: uma dramaturgia do fim do mundo”;

– Luciana Aline Aparecida Ribeiro Silva (São Paulo), com o texto “VINTE E TRÊS: [encruzilhada no tempo: cênico, da memória e da realidade]”;

– Djalma Ribeiro da Silva Júnior (São Paulo), com o texto “A Goteira”.

A comissão julgadora de 2023 foi composta por Miguel Arcanjo Prado, coordenador de Extensão Cultural e Projetos Especiais da Escola, Denilson Tourinho (Ator e doutorando em Educação pela UFMG) e Viviane Pistache (Roteirista e doutora em Educação pela USP).

O evento é gratuito e terá distribuição gratuita do livro. Além disso, o lançamento contará às 21h com o espetáculo de dança gratuito “NumCorre”, com direção de Rafael Oliveira; dança de Alex Araújo, Fernando Ramos, Lion Lourenço, Juliana Farias, Rafael Oliveira e Talita Bonfim; músicas de Wesley Bahia e Duda Christina; e poemas de Juliana Jesus Kenyt.

Outras edições do prêmio

A primeira edição do prêmio, em 2020, resultou na publicação das três dramaturgias em 2021: “Guerras Urbanas’, de Camila de Oliveira Farias, do Rio de Janeiro, “Como Criar para um Corpo Negro sem Órgãos?”, de Lucas Moura, de São Paulo, e “Medeia Homem”, de Robinson Oliveira, do Rio Grande do Sul. A segunda edição, em 2021, resultou na publicação das três dramaturgias em 2022: “Atropelo”, de Amanda Carneiro (São Paulo/SP), “Limiar ou Primeiro Impulso que Algo Aconteça”, de Amanda Pessoa (Dourados/MS) e “Piscinas: um Estudo Sobre Águas”, de Mariana Ozório (Belo Horizonte/MG). A terceira edição, em 2022, resultou a publicação das três dramaturgias em 2023: “Cantata descontínua das águas pluviais”, de Daiany Nayara (Porangatu – GO); “Diário Negro”, de Apollo Faria São Paulo – SP); e “Tá Falantando Iemanjá!”, de Lu Varello (Rio de Janeiro – RJ).

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  • Data: 12/07/2024 08:07
  • Alterado:12/07/2024 08:07
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