São Paulo é o estado brasileiro que mais gerou empregos formais em junho
Foram mais de 80 mil novos postos, com destaque para o setor de Serviços e Agropecuária
- Data: 29/07/2022 13:07
- Alterado: 29/07/2022 13:07
- Autor: Redação
- Fonte: Assessoria
Crédito:Agência Brasília
O estado de São Paulo gerou, em junho, mais de 80, 2 mil novas vagas de emprego com carteira assinada. É o melhor saldo entre as Unidades da Federação. Em todo o país, foram criados mais de 277,9 mil novos postos com carteira assinada no mês passado, segundo dados do Ministério do Trabalho e Previdência.
As informações são do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged), divulgado pelo Governo Federal na quinta-feira (28).
O setor de Serviços foi o grande destaque em São Paulo, com mais de 38,6 mil novos empregos, principalmente em atividades de informação, comunicação, financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas. A Agropecuária também apresentou crescimento positivo, com saldo de 16 mil postos de trabalho abertos no mês passado.
Houve também registro de novos postos de trabalho nos setores de Comércio (+12.765), Indústria (+7.876) e Construção (+4.934).
A Região Sudeste, de forma geral, foi a que mais gerou vagas de trabalho em junho. Além de São Paulo, estão na sequência os estados de Minas Gerais, com 31 mil novos empregos formais; Rio de Janeiro, com mais de 22,9 mil vagas; e Espírito Santo, com mais de 2,9 mil vagas.
Acumulado do ano
No acumulado de janeiro a junho de 2022, São Paulo já gerou mais de 385,4 mil novos empregos de carteira assinada. No Brasil, o saldo é de 1.334.791 novos postos, decorrente de 11.633.347 admissões e 10.298.556 desligamentos.
Os dados indicam um aquecimento da economia, visto que o total de admissões no período foi 14,2% superior ao mesmo período de 2021. Desde 2019, mais de 4,5 milhões de pessoas foram contratadas em vagas formais.
Ainda, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), há indícios da recuperação continuada do mercado de trabalho. Segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), realizada pela instituição, a taxa de desemprego no Brasil ficou em 9,3%, entre os meses de abril e junho. É a menor taxa do período desde de 2015.
Fonte: Ministério do Trabalho e Previdência e IBGE