Divisão Antissequestro de SP: veja dicas para não cair no Golpe do Amor
Desde o início do ano, 80 sequestradores foram presos
- Data: 19/08/2023 09:08
- Alterado: 19/08/2023 09:08
- Autor: Redação
- Fonte: Governo do Estado de São Paulo
Crédito:Divulgação/Freepick
A secretaria da Segurança Pública do Estado de São Paulo, por meio da Divisão de Antissequestro (DAS) da Polícia Civil, alerta a população sobre os cuidados na hora de utilizarem aplicativos de relacionamento. Desde o início do ano, 80 sequestradores foram presos.
O famoso “golpe do amor” é um crime que começa pela internet, principalmente em aplicativos de relacionamento. O delegado divisionário da Divisão Antissequestro, Fábio Nelson Fernandes, alerta para os principais cuidados que as pessoas que forem usar esses apps precisam ter. Dentre eles está a solicitação de vídeo chamadas antes dos encontros, assim será possível comparar as fotografias do perfil com o rosto da pessoa que de fato está em conversação.
Caso haja recusa na chamada há a possibilidade de não se tratar da mesma pessoa e ser um perfil falso. Dando início assim a um sequestro.
Outra dica é realizar o encontro em um local público, fato que diminuirá a possibilidade de sequestro. É importante frisar que se, durante as conversações para o encontro, houver mudança do local público para outro local, não é recomendado ir. Isto pode ser um artifício para atrair a vítima para o sequestro.
Além disso, faça uma verificação do perfil dessa pessoa em redes sociais e uma pesquisa na internet com o nome com que ela se apresenta. E claro, nunca compartilhe informações pessoais de localização e rotinas diárias.
Neste ano a DAS atendeu ao todo 26 casos, sendo 24 esclarecidos. No ano passado, houve uma média de 9,6 casos por mês – em comparação a este ano, a redução foi de cerca 50% (dados da DAS).
Devido a ações conjuntas das polícias, Militar e Civil, em reuniões semanais no Centro Integrado de Comando e Controle (CICC), esse tipo de encontro está ficando mais seguro. Estão acontecendo reuniões com a inclusão de instituições privadas e bancos, para a discussão do tema.
“Tínhamos peças do quebra-cabeça com as duas polícias. O que fizemos foi juntá-las para que os crimes fossem esclarecidos. Com isso, conseguimos desarticular as quadrilhas. As polícias estão trabalhando para essa proteção ao cidadão, mas é necessário que as dicas de segurança sejam levadas em conta, já que nesses casos, a vítima se coloca em vulnerabilidade”, diz o secretário da Segurança Pública, Guilherme Derrite.