Crianças de São Paulo criam bloquinho de Carnaval com marchinhas autorais
Turma do Colégio Marista Glória vestiu os abadás para viver a magia da maior festa popular do país
- Data: 20/02/2023 11:02
- Alterado: 20/02/2023 11:02
- Autor: Redação
- Fonte: Colégio Marista Glória
As crianças fizeram um ensaio aberto que envolveu toda a comunidade escolar
Crédito:Divulgação
Já dizia o samba enredo “Se todos fossem iguais a você”, da Estação Primeira de Mangueira, no desfile de 1992: “É Carnaval, é a doce ilusão, é promessa de vida no meu coração (…)”.
Com esse espírito, o professor de música do Colégio Marista Glória, localizado no Cambuci, zona central da capital paulista, Alexandre Moraes, criou um projeto que visa preservar a memória dos blocos de rua. A iniciativa pretende fazer com que as crianças vivenciem a cultura do Carnaval, para que tenham a experiência do que é um bloquinho e suas famosas marchinhas.
Um grupo de 20 alunos criaram marchinhas autorais, tendo como temas situações ligadas ao cotidiano de cada um deles. Também aprenderam sobre outros ritmos importantes dessa época do ano, como o frevo. Em sala de aula, conheceram de perto, os principais instrumentos de percussão utilizados pela bateria de uma escola de samba como tambor, reco-reco, chocalho, ganzá, afoxé, entre outros. A turma, inclusive, revezava os instrumentos, para aumentar o conhecimento sobre cada um, além de trabalhar diversas habilidades motoras.
Para que a festa fosse ainda mais completa, a professora responsável pela disciplina de Artes, Andrea Maria dos Santos, colaborou com a produção de abadás, que foram usados pelos pequenos durante o desfile.
Segundo Moraes, “um bloquinho de rua, só é um bloquinho de verdade, se desfilar.” Assim, as crianças fizeram um ensaio aberto, no melhor estilo barracão no pré-Carnaval. “Desfilamos por todo o colégio, tocando instrumentos e cantando. A situação envolveu outros alunos, que não participavam diretamente da atividade, colaboradores e professores, que acabaram acompanhando os músicos mirins. Ao final, eram mais de 100 pessoas participando da folia”, revela o professor.