“A testagem rápida para comerciantes e comerciários foi uma grande sacada da Prefeitura”
Uma das tantas ações da Prefeitura de São Caetano do Sul, voltadas especificamente para o combate ao coronavírus, é a testagem rápida, tipo drive thru e realizada na garagem municipal, para o setor comercial da cidade, que conta com cerca de 20 mil comerciantes e comerciários. Até esta quarta-feira (29/4) foram realizados 2.921 testes e […]
- Data: 30/04/2020 14:04
- Alterado: 30/04/2020 14:04
- Autor: Bignardi Junior
- Fonte: PMSCS
Drive Thru de Testagem Rápida contra a covid-19
Crédito:Eric Romero
Uma das tantas ações da Prefeitura de São Caetano do Sul, voltadas especificamente para o combate ao coronavírus, é a testagem rápida, tipo drive thru e realizada na garagem municipal, para o setor comercial da cidade, que conta com cerca de 20 mil comerciantes e comerciários.
Até esta quarta-feira (29/4) foram realizados 2.921 testes e 67 deram positivo, sinalizando que 67 pessoas já obtiveram o vírus (muitos assintomáticos), estão imunes e já não são mais possíveis transmissores do vírus, como foi o caso do arquiteto e comerciante José Adílson Pinheiro de Matos, 51 anos.
“A testagem rápida para comerciantes e comerciários, realizada pela Prefeitura, foi uma grande sacada. Primeiro, porque esse tipo de testagem identifica pessoas que já tiveram o vírus, mesmo muitas delas estando assintomáticas, e testando positivamente, como foi o meu caso, não são mais transmissoras do coronavírus. Meu teste deu positivo, agora sei que estou curado e não sou mais um possível transmissor”, disse José Adílson.
O comerciante, proprietário de uma loja de decoração de interiores, acredita que essa testagem que se iniciou pelo setor comercial foi positivo demais. “E, não apenas pela questão da Saúde, mas também da Economia, pois com essa testagem rápida é possível mapear o coronavírus visando uma eventual reabertura gradual do comércio e, consequentemente, a manutenção de milhares de empregos e reaquecendo a economia da cidade”, complementou.
CLIENTE VINDO DA ITÁLIA
José Adílson relembra que, possivelmente, pegou o coronavírus em janeiro. “Foi uma ‘gripe’ muito forte que eu peguei e tudo por conta do atendimento que fiz na loja de um cliente que havia chegada no dia anterior vindo da Itália. Mas em janeiro ninguém ainda falava sobre coronavírus”, relembra o comerciante, para quem toda essa fase difícil que o mundo enfrenta deixará um legado dos mais importantes.
“Tudo vai ficar como um grande aprendizado. Depois que isso tudo passar, as pessoas passarão a dar mais importância a um simples abraço no seu semelhante, coisa que hoje está impossibilitado para todo mundo, passarão a dar mais valor às formas mais simples de higienização como lavar as mãos. Enfim, fica como legado para todos nós como devemos valorizar nossas vidas, porque do nada veio este vírus que acaba se tornando numa doença fatal e podemos perder nossas vidas em horas. Espero que esse momento triste da humanidade passe logo”, finalizou José Adílson.