A mulher do futuro: força, resiliência e protagonismo

Em um cenário de desafios e conquistas históricas, as mulheres continuam a se reinventar, moldando o futuro com inteligência emocional, empatia e determinação, enquanto superam desigualdades e preconceitos

  • Data: 23/09/2024 18:09
  • Alterado: 23/09/2024 18:09
  • Autor: Andrea Deis
  • Fonte: Assessoria
A mulher do futuro: força, resiliência e protagonismo

Crédito:Divulgação/Freepik

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Num mundo considerado globalizado, moderno, que tem sido discutido por profissionais das mais diversas áreas, estudiosos, pesquisadores que inclusive falam sobre as principais características dos trabalhadores do futuro, que são destacadas como: Desenvolvimento do autoconhecimento, resiliência, flexibilidade, aprimoramento das habilidades técnicas, a busca constante por conhecimento e capacitação, a proatividade, a comunicação, a habilidade para resolução de problemas, a inteligência emocional, a criatividade que somada a necessidade de empregabilidade eu acrescentaria: foco em resultado, empreendedorismo criativo, parcerias, empatia, sustentabilidade, tecnologia.

O tempo está correndo e a sociedade vem buscando se “acomodar” diante de tantos desafios e mudanças, porém nem sempre está apta e ou consciente para tomar o melhor caminho e decisões.

Parei para refletir sobre a mulher, sua história de luta, evolução, e principalmente sobre o que estará por vir para cada uma de nós, mulheres.

Em 1827, por meio de uma lei, as mulheres brasileiras foram autorizadas a frequentar uma escola.

Na década de 1960, acontece o surgimento do anticoncepcional, onde ainda nesta época em 1968 centenas de mulheres nos EUA protestam contra os estereótipos feminismo, “ a ditadura da beleza” .

Em 1932 conquistam o direito ao voto e começam participar efetivamente na luta contra a ditadura.

Em 1985 foi criada a primeira delegacia da mulher, que quase 10 anos depois passou a ser conhecida como Lei 11.340, mais conhecida com Lei Maria da Penha.

Dentre tantos fatos históricos, sem dúvida um que marcou We Can Do It! (Nós podemos fazê-lo).

A famosa imagem da mulher de lenço na cabeça mostrando o braço surgiu quando a operária Geraldine Hoff posou de modelo para J.Howard Miller. O artista usou a imagem como propaganda durante a Segunda Guerra Mundial. O cartaz converteu-se em um símbolo para as mulheres que assumiram postos de trabalho em substituição aos homens que serviam às forças armadas americanas

Mesmo com todas as “conquistas”, pois foi assim com as mulheres, nada de direitos iguais, ou comparação com competências, mas tudo por luta e vontade de ser integrada e reconhecida, as fontes ainda revelam que apesar da crescente ocupação no mercado de trabalho as mulheres ainda recebem 70% do que os homens ganham e que ainda com relação as condições de trabalho e hierarquia nas organizações  são desfavorecidas, os cargos de Direção e chefia na sua maioria são dados como preferência para os homens.

Diante de tanta luta, de desenvolvimento comprovado de alta capacitação ainda precisa , provar que merece um espaço,  que deve  ser reconhecida por suas competências técnicas e comportamentais e não pelo sexo, e a mulher ainda é submetida a:

–  Jornada dupla

– É assediada

– É agredida

– Desenvolve vários papeis ao longo do dia, porque algumas atividades são intituladas “femininas”.

– Ganham menos e trabalham igual ou mais aos homens

E, já se passaram quase 200 anos da luta pelo direito a escola! E qual o cenário que encontramos?

Por tudo isto começo a despertar a curiosidade de como será a mulher do futuro, do amanhã.

As características que farão a diferença para a mulher ser o que deseja ser:

Ceticismo, não importa o que falam de mim, sei o que sou, estou pronta e caminharei independente das influências externas ou guerra de sexos. Ser racional sem perder a generosidade.

Neutralidade, focada em fatos, não usando o melhor da sua vida ou tempo com o que te incomoda, atrapalha ou agride.

Posicionamento, não teme, fala, se posiciona com considerações técnicas, realísticas e factuais, como um ser humano funcional, competente, que está onde está, porque se preparou, desejou, fez e conquistou. Fala sem temer.

Inteligência social e emocional, não deixa se abater com o que é falado, se blinda, o que outro pensa é dele. Articula com foco, determinação, confiança. Escuta o importante e não o desnecessário.

Melhoria Continua, continua dia-a-dia, se desenvolvendo, buscando aplicar conhecimentos, buscando aprender sempre, servir e ser sua melhor versão a cada oportunidade e desafio. Apaixona-se pelo conhecimento.

Foco em soluções, potencializa sua energia em soluções, sua atenção é no que precisa ser feito e não em “quem” ou no “problema”, foca na solução para resolução.

Para mim, a mulher do futuro será aquela que sabe o que é, que se posiciona independente dos olhares e ocupa seu espaço, a mulher é luta, tudo dela foi assim e não pode ser mudado na história, mas o fato é que o futuro pode ser diferente. O comportamento será seu diferencial e o reconhecimento será primeiro de cada uma, na sua individualidade, persistência onde o “todo” nos representará nos resultados e vozes pelo mundo.

A mulher é mulher, simplesmente isto, pode gerar uma vida, inclusive um homem, o que não a faz mais ou menos, simplesmente se faz mulher, com pensamentos, sentimentos, proposito, competências, vontades, sonhos com o direito e dever de ser respeitada, de se respeitar e ocupar seu espaço.

Meu desejo …. é que o mundo tenha um olhar para talentos, competências e não para sexos, opções, gêneros, raças, etnias… pessoas são pessoas com capacidades e vontades singulares que devem ser respeitadas nas suas individualidades.

Abraços,

Sobre Andrea Deis:

Dra. em Administração pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, Gestora Empresarial 
pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), Especialista em Neurociências pela UNIFESP, Master 
Coach com mais de 18 mil horas de atendimento. Possui certificação na área pelo 
Behavioral Coaching Institute (BCI) e International Coaching Council (ICC), é especialista 
em Assessment Training DISC, NeuroCoaching e PNL (Programação NeuroLinquística; 
Pedagoga pela (UNIFAI) com foco em Orientação Educacional e Vocacional, palestrante e 
escritora. Atualmente, dedica-se ao desenvolvimento de empresas e pessoas, no que diz 
respeito ao planejamento e acompanhamento estratégico, tático e operacional para o 
desenvolvimento de organizações, times e indivíduos. Voluntária na O.A.T (2014-2019) 
responsável de grupo de desenvolvimento de pais e na Vila Acalanto (2014-2016) como 
agente para captação de recursos e apoio acadêmico. Autora do livro “Vivências de 
Coaching”(2019) e Coautora do livro “Quais de mim você procura?-Educação”(2017) 
Mulheres na Educação” Premiada em 2019 no Congresso SemeAd: 1o lugar na 
Categoria. Semead2019, Renovação na gestão, artigo aplicado -FEAUSP. Premiação 
Fast Track 2020, Emprad-USP
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  • Data: 23/09/2024 06:09
  • Alterado:23/09/2024 18:09
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