A importância do papel do dentista no desenvolvimento dos bebês
As visitas periódicas no dentista garantem que a criança receba os devidos cuidados, incluindo os que precedem o aparecimento de doenças bucais, como a cárie na dentição primária
- Data: 28/11/2021 14:11
- Alterado: 28/11/2021 14:11
- Autor: Redação
- Fonte: MAM
MAM Baby Cuidado Oral
Crédito:Divulgação
O senso comum é de que ir ao dentista é um hábito que deve começar a ser incorporado à rotina depois do nascimento dos dentes. O pensamento pode até ter certa lógica, mas, à vista dos especialistas, o cuidado vai além. A MAM Baby, marca especialista em bebês, destaca alguns pontos e fatos relevantes sobre a importância dos odontopediatras para a saúde dos pequenos.
Meryellen Barbosa, odontopediatra no Rio de Janeiro, explica que o ideal é que os pais levem o bebê ao especialista por volta dos 6 ou 7 meses de idade, antes mesmo do nascimento do primeiro dente. Realizar a primeira consulta o mais cedo possível é uma ótima oportunidade de ambientar a criança no consultório.
Assim, o pequeno pode se familiarizar com o profissional e começar a se sentir confortável e seguro na avaliação, que, em geral, deve ser realizada de seis em seis meses, a fim de prevenir doenças que possam surgir na cavidade oral.
As visitas periódicas também garantem que a criança receba os devidos cuidados, incluindo os que precedem o aparecimento de doenças bucais, como a cárie na dentição primária. “O profissional não deve ser acionado apenas quando alguma anormalidade é identificada. O correto é que o especialista faça parte da rotina de cuidados dos pais com o bebê, a fim de garantir sua saúde bucal”, afirma Meryellen.
Ao escolher um bom odontopediatra, é essencial observar se o profissional tem a didática e a capacidade de atender da melhor forma essa faixa etária, que possui particularidades que exigem mais do especialista durante a consulta, até mesmo uma postura atenta e voltada totalmente para o público infantil.
Pré-natal odontológico
Meryellen explica que, durante a gestação, é comum que a grávida tenha circulação sanguínea com maior volume, o que pode levar a um quadro de gengivite, caso haja falhas na higiene bucal. A doença, que parece inofensiva, pode trazer grandes riscos à saúde do bebê.
“A doença gengival pode estimular no corpo da mulher uma grande produção do hormônio ocitocina, que pode provocar a indução de um parto prematuro”, afirma a especialista. Com isso, é possível concluir que, para garantir a plena saúde do bebê, é necessário que a mãe esteja atenta ao cuidado da saúde bucal desde a gestação, por meio da realização do pré-natal odontológico.
“A gestante deve manter um acompanhamento odontológico, para evitar que doenças bucais ultrapassem a parede placentária e causem problemas ao bebê”, finaliza Meryellen.