A cantora baiana Virgínia Rodrigues é a primeira participante de dezembro da série Cada Voz
Neste episódio, o público conhece um pouco mais sobre a história de vida dessa cantora, que se destaca na MPB por sua extensão vocal
- Data: 30/11/2023 13:11
- Alterado: 30/11/2023 13:11
- Autor: Redação
- Fonte: Enciclopédia Itaú Cultural
Virgínia Rodrigues
Crédito:Marcus Leoni
Na primeira segunda-feira de dezembro, dia 4, a Enciclopédia Itaú Cultural disponibiliza novo episódio da série Cada Voz, com a cantora Virgínia Rodrigues. Sob direção do fotógrafo Marcus Leoni, ela conta sua percepção sobre a música, como algo sagrado, superior. Ainda, o público acompanha o início da carreira da artista, em corais religiosos, até a chegada de suas turnês na Europa, o tempo em que esteve no Bando de Teatro Olodum e a sua aproximação com Caetano Veloso, que produziu seu primeiro álbum, Sol Negro, em 1997. O acesso para este projeto é https://enciclopedia.itaucultural.org.br/pessoa645782/virginia-rodrigues.
“A música para mim é fonte de cura. Quando canto é quando sou um ser humano bacana, a melhor pessoa do mundo”, afirma a cantora. “Música é a senhora de tudo. Não adianta você querer ser mais que a música, se sobrepor a ela, porque não consegue”, observa. “Se você tentar se sobrepor a ela, ela te derruba. A gente tem que ser usado como veículo. Eu gosto de ser usada pela música.”
Virgínia lembra da primeira vez que subiu em um palco: “foi quando entrei no Bando de Teatro Olodum. Eu fui lançada por Caetano Veloso, mas quem me descobriu foi Márcio Meirelles.” A cantora e atriz diz que sempre quis ser uma artista que faz arte, que faz música, porque, segundo ela, as pessoas estão mais em busca da visibilidade do que de arte, e com isso tem se perdido a qualidade, a sensibilidade.
Virgínia Rodrigues nasceu em 1964 em Salvador, Bahia. Cantora e atriz, surge nos anos 1990 e se consolida como uma das cantoras com a maior extensão vocal da MPB por sua facilidade de transitar do extremo grave para o agudo sem perder afinação e precisão.