Diadema Cultura

Sarau do Povo recebe grupo Coisa Nostra

O projeto Sarau do Povo são encontros mensais de artes integradas para reunir artistas e profissionais liberais que acontece desde 2007 no Bar do Povo em Diadema

Data: 19/09/2014 11:09
Alterado: 19/09/2014 11:09
Autor: Redação
Fonte: Assessoria

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A ideia central do Sarau do Povo é viabilizar o acesso e a difusão de produções culturais entre os participantes e aumentar o intercâmbio e conhecimento dos envolvidos: pessoas que desejam se encontrar para celebrar a vida, as artes e cultivar novos contatos e amigos para desenvolver outros projetos culturais, profissionais e pessoais. Esse ano recebeu apoio do ProAC editais e tem apresentado ao longo desses nove meses de 2014 músicos, bandas, atores e escritores talentosos que desejam divulgar seu trabalho em apresentações de até 60 mins.

Neste sábado, o Sarau inicia às 19h00 com esquete do grupo teatral local Risos e Bocas (Comédia), seguido pelo Trio de Violas Garrulê (clássicos do sertanejo raiz). Finalizando às 21h00 tem apresentação da banda Coisa Nostra – Recife/PE (Rock teatral).

COISA NOSTRA
Coisa Nostra é um grupo de artistas mambembes, formado por músicos, atores e artesãos, com o intuito de convergir música com teatro, cinema e outras artes visuais. Surgiu em Recife – PE, inicialmente denominado “Babi Jaques e Os Sicilianos”, com intuito de imergir o espectador em um mundo fantástico e transmitir suas mensagens através das mais distintas artes. Coisa Nostra apresenta nos palcos uma realidade paralela, onde os músicos são personagens que vivem em uma ilha fantástica que se move pelo mundo, chamada Nostrife, envolvida por um contexto surreal que envolve o antigo e o contemporâneo simultaneamente.

Seu espetáculo homônimo possui uma grande influência de obras de Tim Burton, Quentin Tarantino, David Lynch, Fellini, Martin Scorsese, Buster Keaton, Charles Chaplin, Tom Zé, Jack White, Tom Waitts, Elis Regina, Secos e Molhados e Bjork. A apresentação chama atenção pela convergência da música com encenações, performance, indumentária, cenário, projeções e iluminação garantindo o passaporte do público para a realidade fantástica de Nostrife. Musicalmente apresentam a proposta de criar trilhas sonoras para as letras, causando múltiplas sensações através do som.

Coisa Nostra surgiu em 2009 em Recife, PE inicialmente chamado de “Babi Jaques e Os Sicilianos” e desde então circulou de forma independente as cinco regiões brasileiras, passando por 18 estados em mais de 60 cidades, além de 5 shows no Uruguai e 2 na Argentina, 1 na França, além de produções audiovisuais na Itália e Suíça. Nessa caminhada conquistaram 16 premiações. Uma dessa conquistas teve como prêmio a gravação do disco. Em virtude disso, em Abril de 2013, no afamado festival Abril Pro Rock, lançaram “Coisa Nostra”, o primeiro disco oficial. No final de 2013, o disco entrou em lista dos melhores álbuns lançados no ano, bem como foi citado no ranking de melhor música do ano com a autoral “Palavras” no portal musical Na Mira do Groove. “Coisa Nostra” busca reunir sonoramente o que esses nostrifenses absorveram em intensos anos de estrada, deixando e levando um pouco da cultura de cada região em que passaram.

Antes de “Coisa Nostra”, participaram de coletâneas nacionais, compuseram trilhas sonoras para filmes e lançaram e produziram um documentário chamado “Sabe lá o que é isso” investigando as transformações do frevo, que culminou no single da releitura do “Hino de Batutas de São José”, que a banda interpreta com o Maestro Spok. O espetáculo criado e dirigido pelos integrantes do grupo, tem o intuito de criar um universo fantástico no palco, fazendo com que o público visite Nostrife durante a apresentação. Todos os detalhes do palco foram pensados minuciosamente para a exequibilidade em diferentes locais, sem comprometer o passaporte para o fantástico. O cenário e iluminação foram projetados para facilitar a logística, sendo na maioria desmontáveis ou até mesmo se transformando nos próprios cases e malas. Durante a apresentação, o palco se transforma em diversos ambientes, como uma casa, um cabaré, um programa de auditório do baterista Baros e outros ambientes. Para isso contam com o auxílio de performances, cenários, projeções e iluminação. O público também deixa de ser estático e participa do show através de muitas interações e performances direcionadas a eles, que recebem até premiações da loja CETA (banquinha performática da banda, que fica ao lado do palco).

A iluminação, sonoplastias as projeções são programadas e executadas em sincronização com o repertório, tornando cada cena e performance precisas. O figurino tem influência das vestes cinematográficas, influenciadas pelo retrô,

cabaret e fantástico, que muitas vezes envolvem uma atmosfera noir. Os cenários, em sua maioria objetos cênicos, compõem diversos ambientes no palco, ao mesmo tempo que servem como estantes de instrumentos, cubos ou suportes para equipamentos. Alguns equipamentos de luz, também se fundem como objetos cênicos.

Dentre esses objetos, estão uma penteadeira, uma gaiola, uma mesinha com abajur e rádio, um telefone, uma placa de neon, postes, malas e outros. Para facilitar e baratear a logística viajam de transporte terrestre (van), com um trailer acoplado que leva uma estrutura básica necessária para a apresentação (instrumentos, cenários e backline). Assim, vivem no estilo mambembe, na estrada, no que chamam de Coisa Nostra Itinerante, transportando Nostrife constantemente pelo mundo.

SERVIÇO:
Sarau do Povo
20/09 (sáb) às 19h – Grátis
Local: Bar do Povo
R. São Bento, 46
Jd. Arco – Íris, Diadema