Luta de Tina Furtado contra o câncer: Mitos e Verdades sobre a doença

Tina Furtado, irmã da apresentadora Ana Furtado, enfrenta um desafio significativo em sua vida ao lutar contra um câncer de intestino avançado, diagnosticado como nível 4 e metastático. Desde 2021, ela tem passado por diversas cirurgias, além de sessões de quimioterapia e radioterapia. Recentemente, Tina decidiu compartilhar sua jornada na série documental “Eu Escolho Vencer”, […]

  • Data: 06/02/2025 22:02
  • Alterado: 06/02/2025 22:02
  • Autor: Redação
  • Fonte: Assessoria
Luta de Tina Furtado contra o câncer: Mitos e Verdades sobre a doença

Tina e Ana Furtado

Crédito:Reprodução/Instagram

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Tina Furtado, irmã da apresentadora Ana Furtado, enfrenta um desafio significativo em sua vida ao lutar contra um câncer de intestino avançado, diagnosticado como nível 4 e metastático. Desde 2021, ela tem passado por diversas cirurgias, além de sessões de quimioterapia e radioterapia. Recentemente, Tina decidiu compartilhar sua jornada na série documental “Eu Escolho Vencer”, trazendo à tona sua experiência e as complexidades do tratamento contra a doença.

O câncer colorretal, que se desenvolve no intestino grosso ou no reto, é uma condição que preocupa especialistas. O oncologista Artur Ferreira, da Oncoclínicas São Paulo, destacou que o Instituto Nacional do Câncer (INCA) prevê cerca de 45.630 novos casos anualmente entre 2023 e 2025 no Brasil.

Mitos Desvendados

O Dr. Ferreira desmistificou algumas crenças populares relacionadas ao câncer colorretal. Um dos mitos é a ideia de que todos os pacientes necessitam de colostomia. Segundo ele, este procedimento é apenas necessário em situações específicas, como obstruções ou perfurações intestinais, além de tumores localizados em áreas críticas do reto. A evolução nas técnicas cirúrgicas tem reduzido significativamente a necessidade desse tipo de intervenção.

Além disso, o médico esclareceu sobre as colostomias temporárias e definitivas. A colostomia temporária é indicada quando há a expectativa de recuperação do trânsito intestinal em um futuro próximo, enquanto a definitiva é necessária quando o problema não pode ser corrigido.

Outro mito abordado foi a crença de que a presença de pólipos sempre resultará em câncer. O oncologista enfatizou que embora muitos tumores colorretais surjam da transformação maligna de pólipos intestinais, a maioria deles não evolui para câncer, ressaltando a importância da remoção e análise desses pólipos após a detecção em exames como a colonoscopia.

Sobre a prevenção do câncer, Ferreira alertou que não existe garantia de evitar completamente a doença. No entanto, recomenda-se uma dieta rica em fibras e baixa em carnes vermelhas e processadas, além da prática regular de atividades físicas e manutenção de um peso saudável como medidas preventivas.

Fatores Contribuintes

O oncologista também mencionou que doenças inflamatórias intestinais crônicas estão associadas a um aumento significativo no risco de desenvolver câncer colorretal. Pacientes com condições como retocolite podem ter um risco entre cinco e quinze vezes maior em comparação à população geral.

Adicionalmente, uma dieta rica em carnes vermelhas e processadas foi relacionada ao aumento do risco da doença. Segundo relatórios da Organização Mundial da Saúde (OMS), o consumo excessivo desses alimentos deve ser limitado para reduzir as chances de desenvolvimento do câncer.

A incidência de câncer colorretal também apresenta uma prevalência maior entre homens do que entre mulheres, embora as diferenças não sejam tão significativas para alterar as diretrizes de rastreamento por gênero.

Sintomas e Fatores de Risco

Os sintomas associados ao câncer colorretal podem ser silenciosos e incluem alterações nos hábitos intestinais, presença de sangue nas fezes, dores abdominais e perda inexplicável de peso. Os principais fatores de risco identificados incluem dietas ricas em alimentos ultraprocessados, sedentarismo, tabagismo e histórico familiar.

A luta pessoal de Tina Furtado contra o câncer serve não apenas como um testemunho da resiliência humana diante das adversidades, mas também como um importante alerta sobre a necessidade de conscientização acerca dessa doença devastadora.

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  • Data: 06/02/2025 10:02
  • Alterado:06/02/2025 22:02
  • Autor: Redação
  • Fonte: Assessoria









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