Ribeirão Pires estuda produção de chocolate próprio

Em reunião com o coordenador de planejamento do Plano da Lavoura Cacaueira do Ministério da Agricultura, Antônio Zugaib, a Estância busca maior identidade com o produto

  • Data: 26/09/2013 14:09
  • Alterado: 26/09/2013 14:09
  • Autor: Redação
  • Fonte: PMRP
Ribeirão Pires estuda produção de chocolate próprio

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A Prefeitura da Estância Turística de Ribeirão Pires está, desde o começo deste ano, buscando ações econômicas que ampliem o desenvolvimento industrial e turístico da cidade. Esta semana, o prefeito Saulo Benevides recebeu a visita do coordenador da Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (Ceplac) do Ministério da Agricultura, Antônio Zugaib, que avaliou o município e apresentou possibilidades agroindustriais para a produção de chocolate próprio.

Para Saulo, o aspecto climático da Estância facilita o consumo do chocolate, mas ainda falta criar um vínculo maior com o doce. “A ideia é criar uma identidade municipal com Festival do Chocolate, fazendo um estudo e ampliando a visão de Ribeirão regionalmente como produtor de chocolate”, explicou o prefeito.

Durante a visita ao município, Antônio Zugaib estudou o solo, o clima e as condições para a produção do chocolate, desde o cultivo do cacau, até a industrialização e a comercialização. O coordenador, que atua em Ilhéus, sede da Ceplac, avaliou os fatores e a proposta do município e apresentou um primeiro panorama sobre o tema.

 “Realmente, a cidade possui grande identificação com o consumo do chocolate, mas as condições climáticas impossibilitam a plantação do cacau. Minha sugestão seria trazer a matéria prima, importada da Bahia, por exemplo, e realizar a produção industrial no município, criando um chocolate próprio de Ribeirão Pires e que atrairia turismo para a cidade”, afirmou Zugaib.

Durante palestra, o coordenador passou informações importantes sobre o mercado do cacau, com ênfase na comercialização e produção de chocolate.

“Entre 2011 e 2012, houve um crescimento na comercialização do chocolate. Com isso, o Brasil tem importado o produto, o que significa que existe uma carência no marcado. É necessário aumentar a produção interna para contemplar esse comércio e, com isso, amplia a possibilidade de criação de uma cooperativa de empresários, por exemplo, que montem uma fábrica de chocolates industrial em Ribeirão Pires, como uma opção lucrativa e vantajosa”, apostou Zugaib.

Será apresentada para a Ceplac a possibilidade de assinatura de um termo de cooperação técnica, o que ampliará a possibilidade de Ribeirão Pires criar uma agro industrialização de cacau para a produção de chocolate. O processo aguarda parecer jurídico para acontecer.

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  • Data: 26/09/2013 02:09
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