Após voltar da aposentadoria, Valesca Maranhão lidera ranking do tênis de mesa nacional aos 50 anos

Atleta chegou a ficar sete anos longe da rotina de atleta, se tornou comentarista nos Jogos Olímpicos de Tóquio, mas voltou a competir em 2021

  • Data: 15/01/2025 10:01
  • Alterado: 15/01/2025 10:01
  • Autor: Redação
  • Fonte: ABCdoABC
Após voltar da aposentadoria, Valesca Maranhão lidera ranking do tênis de mesa nacional aos 50 anos

Crédito:Rafael Cordeiro/Pexels

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Valesca Maranhão: Aos 50 anos, lidera o ranking brasileiro de tênis de mesa

O mundo do esporte muitas vezes resulta em histórias curiosas, que servem de inspiração. Uma delas é da mesa-tenista Valesca Maranhão, que mesmo aos 50 anos é a líder do ranking brasileiro de tênis de mesa.

Com tanto sucesso, ela se destaca em plataformas como a Sportingbet Apostas, que possuem mercados de palpites no esporte.  Sua trajetória inspira fãs e demonstra que a determinação não tem limite de idade. Lembre-se: aposta é assunto para adultos.

O que chama a atenção, além da idade avançada da atleta e de seu desempenho em alto nível, é o fato de ela ter se aposentado, passando sete anos afastada da rotina esportiva.

Mesmo assim, retomou a carreira e provou que não voltou apenas por voltar, mas para fazer história, mostrando que a experiência muitas vezes pode superar a juventude.

Valesca Maranhão chegou a ser comentarista

Após se aposentar em 2015, Valesca Maranhão foi convidada pelo Grupo Globo para ser comentarista nos Jogos Olímpicos de Tóquio. No entanto, ao vivenciar novamente o clima das competições, ela não conseguiu ficar longe do esporte e decidiu retomar sua carreira em 2021.

“Eu comentei as Olimpíadas de Tóquio e assisti a muitos jogos. Fiquei ali imersa em uma competição muito grande, de alto rendimento, que bateu aquele friozinho, a vontadezinha de voltar. Pensei: ‘Será?’. Comecei a analisar e conversar sobre isso”, contou Maranhão em entrevista ao UOL.

Após sete anos afastada da rotina de atleta, Valesca refletiu bastante sobre seu retorno, mas a decisão veio e a readaptação não demorou a acontecer.

“Fiquei sete anos parada. Quando você vê que conseguiu realizar uma coisa que sonhava, é muito bacana. Ver que uma pessoa da minha idade é extremamente ativa e consegue estar no alto rendimento, saber que posso ser espelho de muitas outras mulheres, até na questão de saúde mental, é muito importante”, comentou.

Aos 50 anos, Valesca lidera o ranking nacional. Um exemplo de seu alto nível é o fato de ter conquistado cinco títulos em torneios “Challenge” no Absoluto A, principal categoria da modalidade.

Valesca Maranhão teve influência com Hugo Calderano

Valesca Maranhão foi atleta na mesma geração de Cláudio Kano e ugo Hoyama, grandes nomes do tênis. Porém, nessa época a modalidade feminina não tinha o mesmo espaço e investimento.

Em meio a isso, Valesca entrou para a comissão técnica e foi uma das primeiras treinadoras de Hugo Calderano. Atual sétimo colocado no ranking mundial, ele já foi o terceiro melhor do mundo e, em 2024, chegou até a semifinal dos Jogos Olímpicos de Paris.

“No estúdio, comentando um atleta que você treinou, é até meio complicado conseguir manter o profissionalismo (risos), Mas ver o Hugo atuando naquele nível foi, realmente, uma grande inspiração para voltar a jogar”, chegou a brincar Valesca Maranhão.

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  • Data: 15/01/2025 10:01
  • Alterado:15/01/2025 10:01
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