São Paulo lidera geração de empregos em setembro com mais de 57 mil vagas
Entre janeiro e setembro de 2024, Brasil abriu 1,98 milhão de novos postos e chega em setembro ao maior estoque de empregos formais da história
- Data: 01/11/2024 11:11
- Alterado: 01/11/2024 11:11
- Autor: Redação/AI
- Fonte: Secom - Presidência da República
Crédito:Marcelo Camargo/Agência Brasil
No mês de setembro, o estado de São Paulo se destacou nacionalmente ao registrar a criação de 57.067 novos empregos formais, consolidando-se como a unidade da Federação com o maior saldo de postos de trabalho no período. De acordo com os dados divulgados pelo Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego, em 30 de outubro, o estado acumulou 680,8 mil contratações e 623,8 mil desligamentos, elevando seu estoque de empregos formais para um total de 14,42 milhões.
Em um panorama mais amplo, entre janeiro e setembro de 2024, o Brasil viu a abertura de 1,98 milhão de novas vagas formais, um recorde histórico no estoque nacional. O desempenho positivo no acumulado do ano representa um aumento significativo em comparação com o mesmo período de 2023, quando foram criadas aproximadamente 1,45 milhão de vagas. Desde o início da administração do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em janeiro de 2023, o país contabiliza mais de 3,43 milhões de novos postos com carteira assinada.
No estado paulista, três dos cinco setores econômicos pesquisados apresentaram crescimento em setembro. O setor de Serviços liderou a geração de empregos com 38.020 novas vagas, seguido pela Indústria com 15.043 e pelo Comércio com 7.043 novos postos. Em contrapartida, os setores da Agropecuária e Construção Civil apresentaram reduções em seus saldos, com -2.833 e -206 postos respectivamente.
A cidade de São Paulo foi a maior geradora de empregos no estado, adicionando 22.948 novas posições ao seu mercado formal em setembro, alcançando assim um estoque total de 4,95 milhões. Outras cidades que se destacaram incluem Barueri (2.026 novos empregos), Osasco (1.963), Guarulhos (1.930) e São Bernardo do Campo (1.312).
No contexto nacional, a criação de empregos formais continua sua trajetória ascendente. Em setembro, o Brasil registrou um aumento líquido de 247.818 novos postos formais em todas as unidades federativas e em quatro dos cinco principais setores econômicos. Esse número superou em 15.305 os empregos gerados em agosto.
O setor de Serviços também liderou nacionalmente com a criação de 128.354 vagas no mês passado. A Indústria somou mais 59.827 empregos, enquanto o Comércio contribuiu com 44.622 novas oportunidades e a Construção Civil adicionou outras 17.024 vagas ao mercado formal. Apenas a Agropecuária sofreu retração (-2.004).
Até setembro deste ano, o Brasil alcançou um estoque histórico de empregos formais totalizando 47,49 milhões de trabalhadores registrados – um aumento substancial desde dezembro de 2022 quando eram contabilizados 44,06 milhões.
Em termos regionais, o Sudeste lidera a criação de vagas com 98.282 novos postos em setembro, seguido pelo Nordeste (77.175), Sul (38.140), Norte (15.609) e Centro-Oeste (15.362). São Paulo continuou como o estado mais expressivo no acumulado anual até setembro com a adição de 561.042 novos empregos formais.
Quanto à distribuição das vagas por gênero em setembro, os homens ocuparam ligeiramente mais posições que as mulheres: foram preenchidos por eles 125.544 postos contra 122.274 por elas.
Além disso, pessoas com ensino médio completo constituíram a maior parte das contratações nesse período com um saldo positivo de 165.388 empregos formais gerados. Em relação à raça/cor dos trabalhadores contratados em agosto predominam aqueles que se identificam como pardos com saldo positivo expressivo na ocupação das novas vagas criadas.
Finalmente, considerando todo o ano até setembro de 2024, todos os grandes setores econômicos reportaram saldos positivos na geração de emprego: Serviços liderando com impressionantes 1.046.511 novas posições; seguido pela Indústria (405.493), Construção Civil (231.337), Comércio (216.778) e Agropecuária (81.490).